Começa nesta quinta-feira (13/05) e vai a até domingo (16/05) a sexta edição do Feirão da Casa Própria da Caixa, em São Paulo, no Centro de Exposição Imigrantes, no Jabaquara (zona sul). O evento vai oferecer 151.845 imóveis de R$ 72 mil a R$ 1,2 milhão, entre usados, novos e na planta, no valor de R$ 24,6 bilhões. A expectativa é que mais de 100 mil pessoas passem pelo evento.
O horário do Feirão é das 10h00 às 21h00 (nos dias 13 e 14) e das 09h00 às 20h00 (nos dias 15 e 16 de maio). Para quem vai a pé, a organização irá oferecer diversos ônibus que sairão da estação Jabaquara do metrô todos os dias, sempre uma hora antes da abertura e uma hora depois do encerramento.
Os documentos básicos para levar no feirão são: carteira de identidade, CPF, o comprovante de residência e os três últimos contracheques. Para a renda informal, serão pedidos extratos bancários e fatura dos três últimos meses do cartão de crédito. Os financiamentos variam conforme a renda, o valor do imóvel e o prazo de pagamento. O interessado pode escolher usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), recursos da poupança (o SBPE), por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e ainda o programa Minha Casa, Minha Vida.
No caso dos financiamentos, o mercado oferece taxas de juros a partir de 8% e o prazo de pagamento varia de dez anos (com as construtoras) e de até 30 anos (bancos). O recomendado é que o interessado faça a simulação do financiamento pelo site da Caixa (www.caixa.gov.br) para ter uma noção do valor da prestação. Vale ressaltar que para conseguir a aprovação, o empréstimo só pode comprometer até 30% da renda (se for feito pelo SFH) e até 10% (no caso do programa Minha Casa, Minha Vida). Especialistas ouvidos pelo R7 reforçam ainda que o mutuário deve prestar atenção no valor do condomínio, que pode ultrapassar o valor das prestações, no caso dos imóveis-clube.
As taxas de juros também possuem variações, de acordo com a forma de pagamento. Se o mutuário escolher o débito automático, as taxas costumam ser mais baratas que as do carnê. NO geral, as taxas variam de 4,5% mais TR (Taxa Referencial) para o Minha Casa Minha Vida e de 4,5% a 13% ao ano, mais TR, nos casos de utilização do FGTS e do SBPE.
Vale ficar atento com a data de vencimento do financiamento porque dois dias de atraso já conta como inadimplente para a Caixa e o nome do proprietário do empréstimo já pode ir para o SPC/Serasa. Os imóveis mais baratos são oferecidos na região metropolitana de São Paulo, como em Mogi Das Cruzes (R$ 72 mil), Suzano (R$ 90 mil), Ferraz de Vasconcelos (R$ 85 mil) e Guarulhos (R$ 92 mil).
Na capital, os empreendimentos possuem valor médio de venda de R$ 130 mil, sendo a maioria em bairros distantes do centro, como na Vila Matilde (zona leste) e Santo Amaro (zona sul). Na região do Ipiranga (zona sul), o mutuário encontra imóveis onde poderá escolher entre recursos da poupança ou Minha Casa, Minha Vida.
As ofertas mais caras são na região central, que envolve a avenida Paulista e a Sé, onde são encontrados imóveis com valores superiores a R$ 1 milhão. Nesse caso, o financiamento só é oferecido com recursos da poupança (SBPE), que possui taxa de 8,2% ao ano para imóveis de até R$ 150 mil. Para empreendimentos acima desse valor, a taxa sobe para 10,02% ao ano.