Tiffany reabre com segurança de shopping reforçada

A joalheria Tiffany & Co, do Shopping Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo, reabriu na manhã desta quarta-feira (19/05) com segurança reforçada. No domingo, quatro assaltantes, usando meias de seda no rosto, invadiram o estabelecimento e renderam os funcionários. Os bandidos fugiram levando joias e o segurança como refém.

Na manhã desta quarta-feira, o clima no local era tranquilo e os frequentadores preferiram não comentar o ocorrido no domingo. Para os funcionários foi dada uma orientação para que não falassem nada sobre o assalto, contudo, algumas pessoas afirmaram que o número de seguranças no térreo, onde fica a loja assaltada, foi reforçado. Aos menos três atendentes de lojas disseram que, antes do roubo, não havia seguranças logo na entrada, o que mudou nesta quarta-feira. Uma outra funcionária, de uma loja vizinha à Tiffany, relembrou o ocorrido no domingo. “Eles [assaltantes] pararam o carro em frente da porta e já desceram mostrando as armas. Ela contou que assim que viram os assaltantes, apertaram um botão de aviso para a segurança que existe nas lojas.

A assessoria do shopping negou que a segurança tenha sido reforçada e disse que, por enquanto, nenhuma medida diferente foi tomada para evitar novos roubos. Já a assessoria da Tiffany ressaltou que a loja sempre teve um segurança interno e que não vai divulgar o valor das mercadorias levadas pelos bandidos.

A loja da Tiffany, como outras joalherias e relojoarias do shopping, fica muito próxima a uma das três entradas do shopping. A polícia abriu inquérito para investigar a roubo. Na tarde de terça-feira (18/05), um homem foi preso. A polícia procura outras seis pessoas que participaram do crime.

MEC já fechou 24 mil vagas em cursos superiores considerados ruins; 95% deles, só em direito

Um levantamento obtido pelo UOL Educação mostra que o Ministério da Educação (MEC) já fechou, desde 2008, mais de 24 mil vagas em processos de supervisão em três cursos superiores em todo o país. Direito responde, sozinho, por mais de 95% desse total. As avaliações indicaram que não havia estrutura ou condições de funcionamento.

Segundo o MEC, 23 mil vagas foram encerradas em direito, além de mais 760 em medicina e outras 280 em pedagogia. De acordo com o censo da Educação Superior, divulgado no ano passado com dados de 2008, havia 240.077 vagas autorizadas em direito em todo o país. Ou seja: após o processo de supervisão, o curso já perdeu aproximadamente 10% de toda a oferta.

As avaliações feitas pelo ministério acontecem após o curso receber notas um ou dois, em uma escala que vai até cinco, no conceito preliminar, conhecido como CPC. Com a nota em mãos, técnicos do MEC fazem uma visita in loco para verificar estrutura, corpo docente e projeto pedagógico. Constatadas deficiências, o ministério propõe um termo de saneamento com prazo para ser cumprido.

Ao final da data marcada, a equipe do MEC volta à faculdade para verificar o que mudou. Caso o termo não tenha sido integralmente cumprido, o ministério pode determinar até o encerramento total do curso. Todo o processo também pode ser feito caso o governo receba alguma denúncia.

De acordo com a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, os processos de supervisão têm influenciado nos pedidos de autorização e reconhecimento de cursos, especialmente os de direito. “No campo da regulação, a secretaria tem aplicado os mesmos critérios. Hoje, há parâmetros mais definidos pra isso. Os dados autorizativos especificam o endereço [da instituição]. Os piores são autorizados só pra expedição de diplomas [de alunos que já estão cursando]”, afirmou.

Para Roberto Covac, consultor jurídico do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), no entanto, os critérios exigidos pelo MEC deveriam ser mais razoáveis, principalmente os de corpo docente e os de estrutura.

“O ministério tem colocado uma condição de exigibilidade que várias instituições não vão ter como cumprir. Ele criou uma matriz considerada de qualidade que não tem observado diferenças acadêmicas e tem desconsiderado a qualidade de docentes”, disse. “Há necessidade de ter regras? Sem dúvida. Mas, se elas não têm razoabilidade e pertinência, aí acaba fechando [o curso].”

BRMalls aposta em eficiência

A BR Distribuidora fechou uma parceria com a BR Malls para a realização de um diagnóstico energético em mais de 30 shoppings da rede no país. O objetivo é identificar oportunidades de modernização (retrofit) dos sistemas de iluminação e climatização, além de geração no horário de ponta e venda de biodiesel.

Os diagnósticos já estão em andamento no Ilha Plaza e Fashion Mall (RJ), no Amazonas Shopping (AM), e no Metrô Santa Cruz (SP). Ainda não há estimativa do investimento necessário para a otimização energética de cada shopping. “A ideia é que a economia financeira gerada seja suficiente para pagar o serviço prestado”, destacou o gerente de Marketing de Negócios de Energia da Petrobras Distribuidora, Ricardo Mello.

A BR Distribuidora já criou projetos de climatização para o Ilha Plaza e Fashion Mall. O Ilha Plaza foi primeiro a receber o serviço, com contrato assinado em março do ano passado. O bom resultado de 2009 viabilizou a ampliação do projeto, de 620 toneladas de refrigeração (TR) para 1.480 TR. No Fashion Mall, a companhia investirá na ampliação de 900 TR para 2,1 mil TR e na diversificação da matriz energética, que, além do gás, passa a englobar energia elétrica.

Também está previsto retrofit nos dois shoppings, com uso de equipamentos como chillers, bombas e torres de resfriamento. Segundo Mello, o investimento no sistema de climatização pode gerar uma economia média de 65% no consumo de energia durante o processo de produção de água gelada.

Fusões e aquisições no país cresceram 8% no 1º trimestre

O mercado de Fusões, Aquisições, Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPAs) e Reestruturações Societárias movimentou R$ 25,3 bilhões no primeiro trimestre de 2010, o que representa um crescimento de 8,1% sobre igual período do ano anterior, de acordo com o Ranking ANBIMA de Fusões e Aquisições, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

No período, foram registrados 19 negócios, comparados às 22 operações do mesmo período de 2009. Os negócios efetivamente encerrados entre janeiro e março de 2010 somaram R$ 3,1 bilhões, num total de quatro operações.

As operações de grande porte são destaque em 2010. As transações anunciadas com valor superior a R$ 1 bilhão representaram 42,1% do total, enquanto no mesmo período de 2009 a participação de grandes transações no volume total foi de 27,3%. O percentual apurado no primeiro trimestre de 2010 para esse tipo de operação é também superior aos anos fechados da série apresentada.

A maior operação registrada no primeiro trimestre, no valor de R$ 7,0 bilhões, foi a aquisição de 100% da Bunge Part. Invest. pela Vale. “No primeiro trimestre de 2010 foram anunciadas grandes transações cujas negociações foram iniciadas ou retomadas dado o vigor da economia brasileira a partir do segundo semestre de 2009”, explica Bruno Amaral, coordenador da Subcomissão de Fusões e Aquisições da Anbima.

Desde 2009, cresce a participação de empresas brasileiras como compradoras, tendência que vem se acentuando ao longo dos anos. No primeiro trimestre deste ano, elas responderam por 86,2% do volume das aquisições. Companhias nacionais anunciaram compra de seis empresas estrangeiras, num total de R$ 11,2 bilhões ou 44,2% do montante apurado no trimestre.

Destacam-se as empresas de origem europeia, que representaram 83% dessa segmentação. No mesmo período de 2009, empresas americanas (57,7% das operações) e asiáticas (40,9%) foram as mais adquiridas por empresas brasileiras.

Também foi detectado um forte movimento de aquisições entre empresas brasileiras, somando R$ 10,6 bilhões em 11 transações. “Esses dados demonstram que as empresas brasileiras emergiram fortes da crise internacional, em condições de se concentrar e apostar em oportunidades de crescimento, ao invés de adotar uma postura mais defensiva como em crises anteriores”, afirma Amaral.

Setorialmente, Química e Petroquímica registrou o maior volume anunciado em 2010, de 34,7%, seguido por Empreendimentos e Participações, com 27,8% e Agronegócio, com 19%. O destaque de 2009 havia sido o setor de Alimentos e Bebidas. Como exemplo nesse primeiro trimestre, a consolidação do setor de Química e Petroquímica com a aquisição das participações da Unipar detidas na Quattor, Poliputenos e Unipar Comercial pela Braskem no volume total de R$ 4,9 bilhões e a aquisição da participação da Petrobras na Quattor de 40% pela Braskem no volume de R$ 3,2 bilhões.

Em 2010, diz a Anbima, a metodologia para apuração do ranking foi alterada. A base de dados com as informações desde 2006 foi revista de forma que as estatísticas agregadas sobre volume e número das operações passassem a refletir os ajustes. A posição das instituições nos rankings anteriores, no entanto, não foram revistas.

Senado aprova Ficha Limpa, que segue para sanção presidencial

O Senado aprovou por unanimidade o projeto que estabelece a ficha limpa para candidatos nas eleições. O texto, agora, vai para sanção presidencial e pode valer já para o pleito deste ano. Durante a sessão extraordinária, convocada pelo presidente em exercício na Casa, o primeiro vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), os senadores manifestaram-se em favor do projeto, destacando seu impacto na vida política nacional. A proposta foi apresentada à Câmara em setembro do ano passado com mais de 1,6 milhão de assinaturas colhidas de cidadãos em todo o país pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), composto de várias entidades da sociedade civil.

O Ficha Limpa estabelece casos de inelegibilidade, prazos de cessão e determina outras providências que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Pelo texto aprovado, são inelegíveis os cidadãos que tenham contra eles representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso de poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes.

São também inelegíveis os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena, pelos crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público, contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o meio ambiente, a saúde pública, o tráfico de entorpecentes, a redução à condição análoga à de escravo, contra a vida, entre outros delitos.

Shopping Difusora lança revista Charme Difusora

No próximo dia 28 de maio, o Shopping Difusora, em Caruaru (PE), completa um ano de funcionamento, sempre oferecendo o que há de melhor e mais atrativo para Caruaru e região. E, para comemorar este primeiro ano, será lançada, no dia 26, mais uma novidade para os cliente: a revista Charme Difusora. É um presente que o Difusora quer proporcionar a sociedade em comemoração ao sucesso deste empreendimento.

A ideia de fazer uma revista do shopping surgiu com a intenção de aproximar os clientes das lojas e de tudo o que acontece no estabelecimento, além de ressaltar temas como moda, tendência e comportamento de shopping. Para o desenvolvimento da revista foi conversado e buscado as melhores referências em veículo e marcas já consolidadas no mercado nacional e internacional, Vogue, Top, L Officiel, além do conceito de revistas de outros centros de compras como as do Shopping Cidade Jardim (SP) e Iguatemi (SP), respectivamente.

A soma dos conceitos de revistas de moda com tópicos especializados em shopping culminou no conceito da revista Charme Difusora. O nome nasceu pela própria definição da palavra “charme” que no dicionário está definida como “qualidade daquele ou daquilo que agrada”. Esta ideia de agradar, cativar e deslumbrar é tudo o que retrata o que a revista pretende transmitir aos seus leitores, ou seja, tudo o que o shopping busca fazer para encantar os clientes.

A revista terá tiragem de 3 mil exemplares, que serão direcionados para os clientes que freqüentam o centro de compras, através de mala direta, e tem como objetivo ser mais um canal de comunicação entre o shopping e a sociedade caruaruense. Segundo o gerente de marketing do Shopping Difusora, Ângelo Nascimento, a Charme Difusora nasceu para ser uma revista para quem gosta de moda e tendência, com o objetivo de fazer algo diferente do que já existe no estado.

“Fiz questão de ir à São Paulo para conversar com os executivos de marketing dos grandes shoppings que são referências.”, revela Ângelo, que complementa “Foram dois meses de dedicação intensa a este produto com estudos sobre o mundo da moda com livros e revistas do setor para lançarmos a Charme Difusora. Temos o objetivo de cada nova edição ser diferenciada em algum conteúdo e formato e espero que nossos clientes sempre fique ansioso pela próxima edição para perceber as novidades.”

O departamento de marketing do Shopping Difusora buscou os profissionais que são referências no mundo da moda de Pernambuco. O renomado fotógrafo pernambucano Renato Filho foi o responsável pela produção executiva e fotográfica. Renato é conhecido pelo mundo da moda pelas belíssimas produções de seus calendários, o último produzido no arquipélago de Fernando de Noronha.

Outro trabalho marcante foi a produção para o CD mais recente da cantora paraibana Elba Ramalho. Segundo a própria Elba “O Renato Filho tem um trabalho super especializado, é o Pierre et Gilles brasileiro”, declarou a cantora sobre o fotógrafo. Renato adianta que, no aspecto gráfico, foram buscadas as melhores referências e o que há de mais moderno sobre editorial no Brasil. Foram analisados quesitos como fonte, letras, distribuição das editorias, matérias. “Queremos que a revista Charme Difusora não tenha uma cara meramente comercial. Ela traduz um pouco a sociedade caruaruense, mostra aos consumidores o melhor e mais moderno shopping da cidade. A revista é bonita e fácil de ler”, acredita o produtor.

A produção de moda foi de Ivonalda Gaião e Vital Campelo, que escolheram os melhores looks das lojas do shopping para a coleção outono-inverno. A jornalista responsável é Jesiane Rocha, que é conhecida em Caruaru e região pelo seu trabalho na editoria de moda do Jornal Vanguarda.

SP: em três anos, 200 mil motoristas são submetidos ao teste do bafômetro

Desde abril de 2007, quando a Operação Direção Segura foi iniciada, 200 mil motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro na cidade de São Paulo. A marca foi atingida no último fim de semana. Quando a operação começou a ser implantada, 17% dos motoristas abordados foram flagrados embriagados na capital paulista.

Já no mesmo período deste ano, 2,4 condutores foram identificados com quantidades de álcool acima do permitido, embora 700 motoristas a mais tenham sido submetidos ao teste. Desde 20 de junho de 2008, quando a Lei Seca foi publicada, mais de 7 mil motoristas foram autuados por dirigirem embriagados, sendo que, deste total, 1,3 mil foram presos em flagrante.

Nos três primeiros meses de operação, apenas um batalhão da Polícia Militar Metropolitana era responsável pelas abordagens. Agora, todos os batalhões da cidade podem realizá-las. Além disso, 5 mil policiais participam da operação em todos os bairros da capital paulista.

Brasil sobe duas posições em ranking de competitividade

O Brasil subiu duas posições no ranking de competitividade, ocupando agora o 38º lugar, segundo um estudo desenvolvido pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral, que analisou 58 países. A classificação é baseada em pesquisas com 331 indicadores quantitativos e qualitativos, agrupados em quatro fatores de competitividade: desenvolvimento econômico, eficiência governamental, eficiência de negócios e infraestrutura.

Na categoria eficiência em negócios, o País subiu três posições, passando para o 24º lugar, além de se destacar em 8º lugar devido seu PIB (Produto Interno Bruto), estimado em US$ 1,57 trilhão. “O Brasil manteve a sua capacidade competitiva, alavancada principalmente pelos avanços na produtividade empresarial e na geração do emprego sendo que o País, apesar de ter tido um declínio no crescimento do PIB em 2009”, explicou o professor da Fundação e responsável pela captação dos dados brasileiros, Carlos Arruda.

Já na categoria de infraestrutura, o Brasil desceu três posições, voltando a ocupar o 49º lugar . Na área de saúde, também caiu três posições, ocupando o 40º lugar, e, na área de educação, recuou duas posições, para o 53º. Arruda afirmou que o Brasil investe pouco em educação básica, cerca de US$ 1 mil por aluno, o que equivale a metade do que é investido na Argentina, Chile e México. Esses países investem seis vezes menos se comparado aos países da Europa.

No quesito eficiência governamental e política fiscal, o Brasil ocupa a 52ª e a 29ª colocações, respectivamente.

Os Estados Unidos, pela primeira vez, perderam a primeira colocação do ranking. O país está atrás de Singapura. Em terceiro lugar aparece Hong Kong. Nas últimas posições estão Venezuela, Croácia e Argentina.

Países como África do Sul, México e Rússia ficaram atrás do Brasil, que demonstrou resistência frente à crise econômica, ao contrário dos países europeus que foram, de modo geral, os que mais perderam posições no relatório deste ano.

O levantamento também indicou preocupação com a perda de posições referentes à retração de multinacionais brasileiras e ao baixo nível de investimentos estrangeiros no Brasil em 2009.
“Para os próximos anos, prevemos ciclos de ganhos de posição da competitividade brasileira, mas, para que este círculo virtuoso se mantenha, é preciso que o Brasil continue ganhando competitividade, é fundamental que o governo, as empresas e a sociedade sustentem seus compromissos com o longo prazo, com os investimentos na capacidade produtiva, na infraestrutura e na educação”, disse Chagas.

Crise europeia volta a abater bolsas da Ásia

As preocupações sobre a crise de dívida da zona do euro levaram as bolsas de valores da Ásia para o menor patamar em mais de oito meses nesta quinta-feira. Os investidores se mostraram temerosos sobre divisões políticas na região e sobre eventuais novas regras de regulação. O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,01, para 370,78 pontos nesta manhã, acumulando na semana queda de 8,5%, e no ano baixa de 11,3%.

A decisão desta semana da Alemanha de banir a venda a descoberto de alguns ativos, visando conter os especuladores, adicionou inquietações a um mercado já bastante abatido pela crise de dívida da Grécia. Além disso, os investidores temem que as medidas de austeridade fiscal que a Europa terá que tomar abaterá o crescimento europeu e mundial.

A decisão alemã foi unilateral e sugere que a Europa não consegue agir de forma unificada para lidar com sua crises, o que gera preocupações sobre a regulação do mercado. Operadores disseram que a queda desta quinta-feira parece ter sido determinada por ordens de stop loss.

A forte queda do dólar australiano contra o dólar e o iene e também sobre o euro, e a forte alta do euro sobre o won sugerem que os agentes estão sendo forçados a reduzir posições de forma generalizada, mesmo aqueles que apostam contra a moeda europeia. Muitos operadores disseram que a falta de liquidez do mercado exacerbou o movimento do dia. Eles também notaram fortes vendas por parte de fundos de hedge.

“Com a turbulência global e a crescente aversão a risco, estamos vendo dinheiro sendo tirado (dos mercados) e voltando para seus mercados de origem”, disse Bratin Sanyal, diretor de ações asiáticas do ING Asset Management em Hong Kong.

O índice Nikkei de Tóquio fechou na mínima em três meses, com queda de 1,54%, a 10.030 pontos. A bolsa de Seul perdeu 1,83%, para 1.600 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve variação negativa de 0,17%, para 19.545 pontos.

Xangai caiu 1,23%, a 2.555 pontos. Taiwan teve desvalorização de 1,78%, a 7.424 pontos. Cingapura teve baixa de 0,76%, em 2.753 pontos. O mercado em Sydney fechou com perda de 1,61%, a 4.316 pontos.