Ministro argentino nega barreiras contra produtos brasileiros

O ministro argentino do Interior, Florencio Randazzo, negou na noite de quinta-feira (27/05) que o governo vizinho vá criar barreiras à importação de produtos brasileiros para proteger similares nacionais. Randazzo disse também que não recebeu reclamações do governo brasileiro sobre isso. “O Brasil e a Argentina estão juntos na Organização Mundial do Comércio (OMC), e vamos respeitar todas as normas que foram estabelecidas para que não haja nenhum tipo de problema com as importações, muito menos as do Brasil, que tem balança comercial favorável com a Argentina”, afirmou o ministro.

Randazzo explicou que, quando se fala em comércio, o que se quer é “defender a indústria e os trabalhadores argentinos, o preço nas gôndolas dos supermercados”, mas de nenhuma maneira se deseja um embate com o Brasil. O chefe de gabinete do governo argentino, Aníbal Fernandez, também afirmou na noite da última quinta-feira que este não é um assunto que faça o governo “perder as estribeiras”. Pouco antes das declarações de Randazzo e Fernandez, a ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, já havia afirmado que o Brasil não apresentou nenhuma reclamação formal sobre restrições à entrada de produtos brasileiros no país vizinho.

De acordo com a Telam, agência oficial de notícias, por meio de um comunicado à imprensa, a ministra disse que não tinha informações sobre caminhões brasileiros impedidos de cruzar a fronteira. “O Brasil é o nosso principal sócio comercial. Seguiremos trabalhando de maneira conjunta para fortalecer ainda mais essa relação”. A ministra lembrou que o fluxo comercial entre o Brasil e a Argentina aumentou 48% no primeiro quadrimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. A balança comercial registrou déficit de US$ 859 milhões para a Argentina.

Segundo Débora Giorgi, entre janeiro e abril deste ano, as exportações para o Brasil totalizaram US$ 4,096 bilhões, o que significa 39% a mais do que no ano passado. As importações chegaram a US$ 4,955 bilhões, 57% a mais em relação a 2009. O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, classificou o assunto de “um problema residual, que se resolve”. “É uma medida marcada pela informalidade”, disse. “Ela não consta de nenhum texto. Partiu de um funcionário de segundo escalão. Não tenho dúvida de que o impasse será solucionado pela via da negociação”.

Na quarta-feira (26/05), em Brasília, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, falou sobre o assunto, afirmando que o governo não tem confirmação oficial de qualquer intenção da Argentina de restringir a importação de produtos industrializados brasileiros, mas se isso acontecer serão tomadas medidas de retaliação. O secretário disse que “a orientação é dar reciprocidade. Nossa decisão será fundamentada”.

No começo deste mês, a imprensa de Buenos Aires divulgou notícias sobre uma suposta determinação da Secretaria de Comércio do governo argentino instituindo barreiras para a importação de produtos brasileiros no país. A medida entraria em vigor a partir de amanhã (01/06). O principal objetivo dessas barreiras seria proteger produtos argentinos similares.

Máxima, a nova loja do Mogi Shopping

O corredor de expansão do Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), ganhou anteontem (29/05) mais uma loja para agregar ao seu mix, a multimarcas Máxima, que traz moda feminina e acessórios. A proprietária da loja, Michelle Matarazzo, conta que ela é a segunda da rede – a primeira Máxima nasceu no Shopping West Plaza, também pertencente ao grupo Brookfield, em 2005. Hoje a loja ocupa o dobro do tamanho e permanece no empreendimento.

“Nossa proposta no Mogi Shopping é trabalhar com marcas conceituadas e muito bem aceitas no mercado, como Maria Bonita, Extra, Melissa, Sommer e Osmoze”, conta Michelle. Ela explica que sua equipe está em constante treinamento para oferecer aos clientes um atendimento diferenciado e está entusiasmada com a possibilidade de atender ao público frequentador do Mogi Shopping: “Fizemos várias visitas à Shoppings e gostamos muito do astral deste shopping, do seu público e da cidade. Esperamos oferecer um ótimo atendimento e trabalhar com produtos de alto nível com preços competitivos”.

Boom imobiliário em SP abre mercados potenciais

O salto do mercado imobiliário em São Paulo nos últimos três anos é boa notícia para quem quer empreender. Com o adensamento de uma área, vem o número maior de potenciais clientes. Seis regiões na capital paulista vão receber nos próximos três anos 40 mil novos habitantes, segundo estudo da consultoria Cognatis.

Pelo estudo, a Barra Funda (zona oeste) é a região que terá maior taxa de crescimento populacional: 60%. Vila Andrade, na zona sul (23%), Vila Leopoldina, na zona oeste (22%), e Tatuapé, na zona leste (21%), vêm atrás. “A Barra Funda, por ser pouco populosa, se transformará bastante com os lançamentos”, diz Rogério Gregori, diretor da Cognatis.

Já o bolsão do Campo Belo, na zona sul, se destaca pelo poder aquisitivo, com renda familiar média de R$ 24 mil. Antes de investir, é preciso estudar o mercado, diz Celso Amaral, diretor da Amaral d Avila Engenharia de Avaliações. “Há o risco de a mesma região receber várias empresas de um mesmo nicho.

Vanilla Caffè inaugura loja-conceito em São Paulo

A rede de cafeterias Vanilla Caffè investe na consolidação da marca na capital paulista com a inauguração de sua primeira loja-conceito, no próximo dia 1º de junho.

Especialista em cafés especiais, desenvolvidos com blend selecionado e exclusivo, 100% arábico, originário do sul de Minas Gerais, a rede pretende ampliar em breve seu cardápio. “A abertura desta flagship é um marco em nossa história, que começou há quatro anos, e certamente contribuirá com o desenvolvimento de novos produtos e aprimoramento de serviços”, afirma Sérgio Freire, superintendente de marketing e novos negócios da Platinan Franquias, detentora da marca.

A rede Vanilla Caffè já foi reconhecida pela Fundação Getúlio Vargas como uma das melhores franquias de cafeterias do Brasil. O café recebeu certificações de origem controlada e da ABIC. Além dos prêmios, a unidade da Rua Antonio Carlos (SP) venceu o Especial Melhores 2009, do Guia da Folha, na categoria café, por voto popular.

Campanha de Dia dos Namorados “Grandes Sonhos e Grandes Momentos” no Shopping Grande Rio

Para “entrar no clima” do Dia dos Namorados, o Shopping Grande Rio, na capital fluminense, começou no início de maio a campanha Grandes Sonhos e Grandes Momentos, que presenteará um cliente com um carro Meriva Joy zero quilômetro. Para participar basta apresentar notas fiscais de compras no valor de R$ 150 ou mais e responder à pergunta da promoção: “Qual é o shopping que proporciona Grandes Sonhos e Grandes Momentos?”. As compras feitas com o Cartão Visa e/ou Visa Electron darão direito a três cupons. O sorteio será realizado no dia 14 de junho.

Ao longo de 2010, os 15 anos do Grande Rio serão o foco das campanhas nas principais datas do varejo. “Nós queremos reforçar a importância do shopping nos grandes momentos da vida de nossos clientes, assim como sua participação na concretização de grandes sonhos”, afirma Luis Antônio Marques, superintendente do Shopping Grande Rio. A campanha será veiculada em emissoras de televisão, como Rede Globo, Band e Record, e em mídias de apoios, como outdoors e painéis.

Serasa: inadimplência das empresas cai 15,3% em abril

A inadimplência das empresas brasileiras teve em abril a maior queda em relação ao mês anterior desde 2004, de 15,3%, puxada pelo volume menor de títulos protestados (-22,1%), responsáveis por 8,9 pontos percentuais do recuo no período, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (31/05) pela Serasa Experian.

As médias empresas foram as que mais contribuíram para o recuo mensal, com 18,7% de queda da inadimplência em abril. Na sequência, aparecem as empresas de pequeno porte (15,3%) e as grandes (7,9%). Na comparação entre abril de 2010 e igual mês do ano passado, a diminuição de pagamentos não honrados foi de 6,5%, também o maior recuo nesta base de comparação desde 2004.

Segundo a Serasa, nos primeiros quatro meses de 2010, a queda da inadimplência das pessoas jurídicas foi de 9% em relação ao mesmo período de 2009.

Exposição de fotos em Taubaté: mulheres personificam virtudes de Maria

Nesta segunda-feira (31/05), às 19h00, acontece no Taubaté Shopping, no interior paulista, a abertura da exposição “Bendito Fruto”: um ensaio fotográfico feito pela jornalista Nídia Martinhs, na qual mulheres personificam as virtudes de Maria, como a bondade, a piedade e o amor. Muitas delas têm trabalhos reconhecidos de ajuda humanitária.

O trabalho reúne fotos produzidas com onze famílias de Taubaté, feitas com uma máquina amadora de alta qualidade, que serão exibidas sem photoshop. A produção do ensaio ficou por conta da maquiadora Beth Lima. “A produção de maquiagem e cabelos agradou as convidadas que chegaram para fotografar se sentindo verdadeiras divas. Para ela isto foi fundamental, pois a verdadeira beleza, aquela que seu olhar busca, vem de dentro”, conta Nídia.

Nídia Martinhs fotografou durante o mês de maio e dedica o trabalho à memória do jornalista e marchand Enio Puccini, fervoroso devoto de Nossa Senhora. Natural de Cruzeiro, logo veio para São José dos Campos onde criou a Galeria do Sol, reduto de arte, cultura e solidariedade, que resistiu por décadas, até que Enio se mudou para Curitiba, onde faleceu em 2004.

Compra antecipada reduz preço passagem área em até 75%

Uma nova classe de passageiros embarca em voos domésticos no Brasil. É gente que visita a família, tira férias e aproveita a lua de mel cada vez mais longe de casa, graças à estabilidade econômica, ao parcelamento de passagens e à valorização do salário mínimo. Para esse público, o acesso ao crédito faz diferença e o parcelamento viabiliza o lazer em outra cidade. E os novos passageiros já estão antenados com as dicas de viajantes mais experientes: comprar com antecipação – uma estratégia facilitada pelo acesso à internet – virou hábito que garante redução entre 15% e 75% no preço da passagem.

Iniciativas como a parceria entre Caixa Econômica Federal e TAM, por exemplo, parcelam em 24 vezes. Itaú e Banco do Brasil financiam a operação em até 48 parcelas. As aéreas fazem sua parte dispensando juros em algumas compras à prestação. “Vou fazer minha terceira viagem a Salvador. Quando cheguei ao Rio, passei nove anos sem visitar a família por causa da condição financeira. Agora, vou todo ano”, afirma Paulo Sergio, 42 anos, que trabalha em uma concessionária de carros. Em uma simulação no site da Gol, uma viagem entre Rio e Salvador pode sair por R$ 577,24 (ida e volta, entre os dias 7 e 14 de junho) ou R$ 427,24 (entre 5 e 12 de julho) – com taxas incluídas.

A pesquisa é fundamental. Pelo comparador de preços Decolar, é fácil descobrir variações de até 37% nos mesmos trechos e datas. Também verifica-se que restam poucas vagas com preços mais baixos para julho. Para destinos menos tradicionais, como Belo Horizonte, Curitiba e Brasília, ainda é possível encontrar bilhetes de ida e volta por menos de R$ 300, que podem ser parcelados.

Os preços das passagens aéreas caíram 24,1% entre junho de 2009 e este mês. Um ano antes, a queda foi de 17,1%. Ainda assim, a expectativa é de alta de 5% nos valores das viagens dentro do País em 2010. André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que os preços dos bilhetes estão em queda desde o ano passado. “Em 2008 e 2009, as pessoas não queriam se endividar por causa da ameaça de recessão, e os preços caíram. Este ano, a economia se reergueu, mas aumentou a concorrência, o que garantiu preços mais em conta”, analisa o economista. O aquecimento atual da economia também pode pressionar o aumento das tarifas.

“A redução da taxa de desemprego e o aumento da massa salarial elevam a demanda por serviços, que estão ficando mais caros. As passagens estão na contramão devido à forte competição, mas isso deve se acomodar”, disse Braz.

O vendedor Paulo Sergio elogia a estabilidade econômica e a redução no preço das passagens. “O governo tenta ajudar a classe de menor renda a ter condição melhor de vida, mas a gente também precisa de lazer. Está na Constituição”, afirma. Paulo costuma aproveitar o crédito bancário para pagar viagens sem que pesem no bolso.

Vendas da linha branca caem até 20% em maio

As vendas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupas caíram até 20% este mês nas grandes redes de varejo na comparação com maio de 2009. A freada abrupta nas vendas ocorreu por causa do o fim dos estoques de produtos adquiridos pelas lojas com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor.

Apesar de o IPI ter voltado integralmente no fim de janeiro, os preços dos eletrodomésticos subiram entre 5% e 10% somente neste mês em razão dos estoques antigos. Além da alta dos preços, a proximidade da Copa do Mundo fez com que as TVs de alta tecnologia virassem objeto do desejo dos consumidores e ajudassem a derrubar as vendas de linha branca neste mês.

Na Máquina de Vendas, união da Ricardo Eletro com a Insinuante, por exemplo, o volume de vendas dos eletrodomésticos da linha branca caiu neste mês entre 15% e 18% na comparação com maio de 2009, conta o diretor Comercial, Rodolfo França Jr. A maior retração foi registrada nas lavadoras (-20%), seguida pelos refrigeradores (-15%) e os fogões (-6%). “Vou reduzir as entradas e comprar o que está vendendo”, diz o executivo, sinalizando um provável corte nos pedidos feito ás fábricas.

As Lojas Cem também sentiram a freada nas vendas. Neste mês, a empresa até agora tem queda de 35% no número de eletrodomésticos vendidos na comparação com igual período de 2009. Sobre abril deste ano, o recuo foi de 20%. “Estamos prevendo uma retração de 15% nas vendas mensais de linha branca até agosto”, diz o supervisor geral da rede, José Domingos Alves.

O Carrefour também registra hoje queda nas vendas de 10% a 12% de itens da linha branca em relação ao período imediatamente anterior. “O bolso do consumidor é um só, e agora ele está voltado para os equipamentos da sala (televisores de LCD)”, diz o diretor de Eletro do Carrefour, Fábio Régis. “Ainda não tenho informações das vendas industriais de maio”, pondera o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula. Ele observa que, como maio de 2009 foi muito bom, é provável que as vendas deste mês caíam ante as do ano passado.

De toda forma, a entidade deve estar contando com retração considerável nos próximos meses. No primeiro trimestre o volume vendido de itens da linha branca cresceu 25% em relação ao mesmo período de 2009 e a expectativa é de que o ano registre crescimento entre 6% e 8% na comparação com o anterior. A queda nas vendas do varejo ainda não chegou à indústria segundo Armando Ennes do Valle Jr., diretor de Relações Institucionais da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul e líder na linha branca.

“Não sentimos a retração dessa forma e nada que faça acender o sinal de alerta”, diz o executivo, lembrando que normalmente o impacto na indústria “chega mais tarde”. Ele conta que hoje três das quatro fábricas da empresa trabalham em três turnos e a unidade de Joinville (SC) está funcionando em quatro turnos.