Bird aprova empréstimo de R$ 1,9 bilhão ao município do Rio de Janeiro

O Bird (Banco Mundial) aprovou um empréstimo de R$ 1,9 bilhão para o município do Rio de Janeiro. O valor é o maior já concedido pelo banco a uma cidade em todo o mundo.

Em nota, a prefeitura informou que o dinheiro será usado para a amortização de até 25% da dívida do município com a União, que está em R$ 7,4 bilhões. O abatimento vai reduzir de 9% para 6% os juros pagos hoje pela capital fluminense ao governo federal e vai representar uma economia de até R$ 400 milhões por ano no orçamento da cidade. O financiamento será concedido em duas parcelas: a primeira, de US$ 545 milhões, sai ainda este ano. A outra, de US$ 500 milhões, até o final de 2011.

A liberação da primeira parte do dinheiro foi aprovada pelo Banco Mundial mediante o cumprimento de metas como a criação de ações inovadoras nas áreas de saúde e educação e a modernização da máquina administrativa. A liberação da segunda parcela ficará sujeita ao progresso de indicadores fiscais e índices sociais nessas mesmas áreas.

A prefeitura do Rio terá ainda que ampliar a cobertura do Programa de Saúde da Família para 12% da população carioca até dezembro de 2011, aumentar o número de matrículas, 3 mil por ano, na educação infantil e pré-escolar nas comunidades carentes, reduções anuais do índice de evasão escolar e diminuição de 20 para 12,5 o número de dias necessários para a abertura de uma empresa no município.

“O empréstimo tem como objetivo reforçar o crescimento econômico mediante o apoio à cidade das políticas fiscais, deixando espaço para os investimentos, a melhora da qualidade da saúde e dos serviços de educação, a simplificação do processo da abertura de um negócio e a modernização da gestão pública municipal”, diz o Banco Mundial. Incluindo a ajuda recém-aprovada, o Banco Mundial financiou projetos para o estado do Rio no valor de US$ 3,2 bilhões desde 1952.

Novo site de compras coletivas aposta no poder das redes sociais

Ofertas de alcance nacional e forte conexão com redes sociais são as apostas estratégicas do Oferta X, mais novo site de compras coletivas online do País. Criado nos moldes do líder americano GroupOn, o serviço já funciona na cidade do Rio de Janeiro e, a partir de 5 de julho, começa a operar em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

O serviço começou a ser desenvolvido há sete meses, explica Brunno Gens, um dos quatro sócios do site. “Desenvolvemos o sistema do zero, com funcionalidades focadas em redes sociais. O brasileiro é por excelência um povo muito comunicativo”, pondera. Boa parte da energia centrada em redes sociais vêm de outra empresa – a agência Frog, que também tem Gens como sócio. Com nove anos de existência, há quatro a agência vem se especializando em ações voltadas a mídias sociais, uma experiência que tem sido aproveitada no Oferta X, explica.

Gens reconhece que o mercado brasileiro tem sido invadido por uma onda de sites de compras coletivas. “Fico sabendo de um novo site a cada semana”, diz. Contudo, ele crê haver espaço para os cinco melhores, pelo menos.

Uma aposta do Oferta X para se diferenciar da concorrência é o forte entrosamento com as redes sociais, como Twitter e Facebook, revela Gens. “Sabemos mapear o público de cada oferta e ver o que aquele segmento quer”, conta. “Rastreamos as redes sociais e temos um raio-X dos públicos-alvo.” A estratégia do site inclui ainda campanhas de links patrocinados.

Outra ação é a oferta de produtos que, por sua natureza, possam ter alcance nacional – algo que os concorrentes ainda não fazem, diz Gens. “Já ofertamos camisas da seleção brasileira, livros e serviços que não dependem de localização, como hospedagem web.”

O executivo ressalta que o site foi criado apenas com recursos próprios – cerca de R$ 2,5 milhões foram investidos, diz Gens, principalmente em tecnologia e ferramentas de atualização. Ela permite, por exemplo, a oferta de até três ofertas simultâneas, ao passo que outros sites trabalham com uma oferta única por dia. “Acreditamos que em dois meses ele já atinja seu equilíbrio financeiro”, conclui.

Pesquisa revela profissões com os melhores salários em São Paulo

Com um salário médio de R$ 23.472, a profissão de geneticista ocupa o topo da lista das profissões com os maiores salários do Estado de São Paulo, conforme pesquisa da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), divulgada nesta quinta-feira (01/07). O estudo calcula a média dos salários pagos aos profissionais contratados no mês de abril em todo o Estado.

Seguindo os geneticistas no topo da tabela, aparecem os diretores de compliance (que são profissionais que administram a comunicação interna de uma empresa), com ganho médio de R$ 15.219. Em terceiro, estão os diretores de operações de serviços de armazenamento, com média de R$ 14.220.

A pesquisa também fez um levantamento dos maiores salários conforme as regiões. Na Baixada Santista (litoral), o maior rendimento é de diretor financeiro, com R$ 33,5 mil. Na região de Franca (400 km ao norte de São Paulo), quem está empregado na função de diretor de recursos humanos recebe um salário médio de R$ 30 mil. Em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), os geneticistas recebem em média R$ 23 mil.

Outro aspecto apontado pela pesquisa é a disparidade entre os salários da mesma profissão, de acordo com a região em que o profissional atua. Na região de Barretos (424 km a noroeste de São Paulo), um gerente de pesquisa e desenvolvimento ganha em média R$ 19.347 , quase o triplo do que recebe um de Campinas (R$ 6.738). Em Registro (231 km a sudoeste de São Paulo), um advogado recebe R$ 6.000 por mês, metade dos R$ 12 mil pagos aos advogados de São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo).

Cartões movimentam R$ 244 bilhões no semestre

O Brasil encerrou o primeiro semestre com a marca histórica de 597 milhões de cartões no mercado, incluindo plásticos de crédito, débito e de redes de varejo (chamados de private label). O crescimento foi de 10% em comparação a junho do ano passado, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Esses cartões movimentaram volume de R$ 244 bilhões, expansão de 21% em relação ao mesmo período de 2009, e fizeram 3,3 bilhões de transações.

Os cartões de crédito são os mais usados pelos consumidores. Os plásticos movimentaram R$ 142 bilhões entre janeiro e junho. Só no mês passado, com dados ainda não fechados, a projeção da Abecs é de giro de cerca de R$ 25 bilhões com pagamentos via cartão de crédito, puxado especialmente pelas vendas do Dia dos Namorados.

Tanto a Cielo como a Redecard, principais empresas que realizam a captura das transações nos estabelecimentos comerciais, anunciaram que suas máquinas que fazem a leitura dos cartões bateram recordes de transações no período. Só com crédito, foram feitos 244 milhões de pagamentos, expansão de 15% em relação a junho de 2009. Os cartões de crédito chegaram a 145 milhões de unidades em junho, outro recorde do setor. Já os de débito somaram 241 milhões. Os de loja totalizaram 211 milhões transações.

Os gastos pagos com cartão de crédito tanto de brasileiros no Exterior como de estrangeiros no Brasil estão em forte alta. Em maio, estatística mais recente disponível na Abecs com base em números do Banco Central, os brasileiros gastaram R$ 1,231 bilhão lá fora, alta de 33%. Já as compras de estrangeiros por aqui aumentaram 45% e somaram R$ 523 milhões.

Valor máximo da passagem do trem-bala para o trecho RJ e SP será de quase R$ 200

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, na última quarta-feira (30/06), o preço máximo a ser cobrado de quem for utilizar o Trem de Alta Velocidade (TAV) para viajar entre Rio de Janeiro e São Paulo. A viagem não deve custar mais de R$ 199,80.

O valor, de acordo com a Agência Brasil, foi estimado com base em estudos econômicos e financeiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovados pelo tribunal. Com a aprovação dos estudos, a agência poderá iniciar o processo de licitação do empreendimento dentro de 15 dias.

A ANTT estima que, ao todo, devem ser destinados cerca de R$ 33,1 bilhões para o projeto. Desse total, no máximo 60,3% pode ser financiado pelo Governo, por meio dos bancos públicos. “Mas, se houver outro país interessado, como o Japão, a China, Coreia ou França, não será necessário utilizar recursos nacionais”, afirmou, segundo a Agência Brasil, o ministro do TCU, Augusto Nardes.

Para vencer a licitação, a empresa deve oferecer a menor tarifa para o trecho expresso entre Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme afirmou o diretor-geral da ANTT, Bernardo Gonçalves de Oliveira, durante audiência realizada na Câmara dos Deputados, os participantes da licitação deverão entregar suas propostas em até cinco meses após a abertura do processo.

Para participar da construção do trem-bala, o Governo deve criar uma estatal, a Empresa do Trem de Alta Velocidade. O percentual de participação da empresa na empreitada dependerá de quanto o Governo destinará para as desapropriações de terras para a construção da ferrovia.

O TAV deve passar por ao menos oito estações, ligando as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Somente o tempo do percurso do trecho entre as capitais paulista e carioca deve ser de 1 hora de 33 minutos.

De acordo com o relatório da ANTT, aprovado pelo TCU, a receita operacional bruta do empreendimento será de R$ 192,7 bilhões durante os 40 anos de vigência da concessão. Por ano, estima-se que 18 milhões de pessoas poderão circular anualmente nessa ferrovia. Dentre as vantagens do novo meio de transporte estão a possibilidade de os usuários utilizarem telefone e internet durante o trajeto.

Shopping Total e ESPM/RS assinaram parceria

O Shopping Total, em Porto Alegre, e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/RS) assinaram contrato de parceria para a implementação o Laboratório do Varejo. A partir de agora, quando se inicia a primeira fase do projeto, 18 lojas do empreendimento serão tema ou objeto de estudo e trabalho dos alunos de graduação e pós-graduação da ESPM.

Participaram da solenidade de assinatura o Superintendente do Shopping TOTAL, Eduardo Oltramari e, da ESPM/RS, o Diretor Geral, Richard Rigobert Lucht, o Diretor Acadêmico, Genaro Galli, o Diretor da Pós-Graduação, Alessandro Souza, e a Diretora do Curso de Design, Carolina Bustos.

Algumas disciplinas foram escolhidas estrategicamente para o alinhamento do perfil destas Lojas para aplicação de estudos e pesquisas. São elas Design – Inovação, Ergonomia Design, Desing e Merchandising, Gestão em Desing (marca), Design de Marcas, Promoção e Vendas, Criação/Promoção/Merchandising.

Segundo o Superintendente do Shopping Total, Eduardo Oltramari, esta ação conjunta é o exercício da melhor técnica com a prática efetiva do varejo moderno. “Serão proporcionados os ajustes necessários para a potencialização dos resultados desejados, propiciando uma adequação sob medida para atingir o encantamento dos seus Clientes”, completou Oltramari.

Para o Diretor Geral da ESPM, Richard Rigobert Lucht, a parceria com o shopping é estratégica, já que os alunos da graduação e pós-graduação terão a oportunidade para se qualificar. “Eles terão contato direto com o mercado, podendo trocar informações e fazer pesquisa em campo. Por outro lado, os lojistas terão a oportunidade de receber um serviço de alto nível”, ressaltou Lucht.

Grand Plaza Shopping anuncia inauguração de Smart Fit e reabre Playland

Pouco depois de lançar sua nova identidade corporativa e próximo de iniciar sua quarta fase de expansão, o Grand Plaza Shopping, em Santo André (SP), continua fortalecendo e ampliando a qualidade do seu mix de lojas. No início de agosto, uma das grandes novidades é a inauguração da academia de ginástica Smart Fit.

Juntamente com novas operações, o shopping oferece lojas revitalizadas física e conceitualmente. Entre os exemplos estão a Playland, que em julho será reaberta com diversas novas atrações. “O objetivo é que o empreendimento modernize-se de forma constante e homogênea, propiciando aos clientes uma experiência de compra diferenciada”, explica o superintendente do Grand Plaza Shopping, Henrique Carvalho.

Considerada entre as principais marcas do segmento de fitness, a Smart Fit oferece um Fitness center completo, de alta qualidade, a preços acessíveis. Atualmente, a marca gerencia dez unidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. No Grand Plaza, a Smart Fit trará ampla infraestrutura e modernos equipamentos de musculação e esteira. “Escolhemos investir no Grand Plaza porque ele oferece uma série de conveniências como amplo estacionamento, mix de lojas completo e localização estratégica. Esses são fatores fundamentais para divulgar a nossa marca e ampliar os nossos negócios no Grande ABC”, diz diretor geral da Smart Fit, Marco Lara.

Com reinauguração prevista para a segunda quinzena de julho, o Playland do Grand Plaza será completamente reformulado. O parque, que antes contava com dois salões de festa, ganhará mais um e ficará com três. Crianças e adolescentes terão acesso a novos brinquedos, fliperamas e video games de última geração. Entre novas atrações disponíveis no local está o brinquedo Fire Brigate, no qual crianças e adultos têm a missão de apagar um enorme incêndio virtual.

Outras cinco lojas, de diferentes segmentos, foram revitalizadas no Grand Plaza. Na área de alimentação, o fast-food Roasted Potato e a sorveteria Ice Mellow reformularam todo o seu visual merchandising, assim como a Mr Shoes, do segmento de calçados. Já as lojas Mais Leve que o Ar, de moda feminina, e a relojoaria A Suissa realizaram reformas internas e externas para garantir melhor atendimento e conforto para os clientes.

Consultas ao serviço de proteção ao crédito sobem 10% em junho

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) reportou alta de 10% nas consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) em junho, em relação ao mesmo mês de 2009.

Essas consultas, que representam um termômetro das vendas a prazo no comércio, foram estimuladas no mês passado pela continuidade da oferta de crédito e pelas vendas de eletrônicos, afirma a associação, acrescentando que a base de comparação – junho de 2009 – é “relativamente fraca”. Segundo a ACSP, houve uma antecipação nas vendas de eletrônicos durante a primeira quinzena de junho, em razão da Copa do Mundo de futebol.

Na comparação com maio, no entanto, as consultas mostraram baixa de 3%, explicada por fatores sazonais, como a ocorrência do Dia das Mães no quinto mês do ano. Já as consultas ao SCPC/Cheque – um indicador das vendas à vista – subiram 4,8% em junho, na comparação anual. Em relação a maio, essas consultas mostraram alta de 2%.

O balanço da associação paulista também revela queda da inadimplência, com uma baixa de 3,6% nos carnês em atraso em junho, na comparação com igual período em 2009.

First Data será nova concorrente de Redecard e Cielo

Dada a largada para a competição total no mercado brasileiro de cartões, a norte-americana First Data prepara-se para concorrer com as gigantes Redecard e Cielo. Ao mesmo tempo, a empresa costura parcerias para lançar uma nova bandeira no segundo semestre ou no começo do ano que vem, segundo afirmou a presidente da First Data no Brasil, Maria Fernanda Teixeira. “Com a possibilidade de atuar em mais áreas num mercado com potencial de franca expansão, esperamos ter um crescimento exponencial nos próximos anos no Brasil”, afirmou a executiva, sem revelar o montante de investimentos previstos.

A First Data atua no país desde 2002 como fornecedora de tecnologia para a indústria de cartões e operando correspondentes bancários. Desde então, vem registrando taxa de crescimento média anual de 20%. Agora, sem prejuízo das atividades atuais, a companhia pretende ser um concorrente independente, como adquirente e emissora de cartões. A ofensiva é parte da estratégia da matriz, em Atlanta, de eleger Brasil e Índia como seus destinos prioritários de investimentos nos próximos dois anos.

Segundo Maria Fernanda, por ter escala e atuar em todas as fases da cadeia de cartões, a companhia, presente em 37 países, tem a vantagem de poder escolher atuar como prestadora de tecnologia quando há interesse de bancos, emissoras de cartões private label e credenciadoras e, ao mesmo tempo, de forma independente, com parcerias. “As grandes adquirentes aqui não estão acostumadas a operar num mercado altamente competitivo. Por isso, em determinados casos, pode ser útil para elas contratar serviços tecnológicos já prontos para esse ambiente, em vez de desenvolver um sistema próprio”, disse ela.

Atualmente, a First Data tem mais de 50 joint-ventures no mundo. É por meio desse desenho que a companhia se vê como um dos cinco ou seis grandes que devem dominar o mercado no Brasil nos próximos cinco anos. Os planos são revelados um dia após o fim do contrato de exclusividade entre Visa e Cielo, terminando a era da supremacia total no mercado da última com a Redecard, que era a única com a bandeira Mastercard no Brasil.

Já nesta quinta-feira (01/07), os terminais da Cielo passaram a receber os cartões de débito e de crédito Mastercard, além de uma parceria para fazer o mesmo com a bandeira American Express, do Bradesco. Ao mesmo tempo, a Redecard passou a aceitar os cartões Visa.