BRMalls anuncia expansão do West Shopping

A BRMalls Participações (BRML3), empresa integrada de shoppings comunicou ontem (07/07) a inauguração da expansão do West Shopping, no Rio de Janeiro, que adicionou 9.608 m² de Área Bruta Locável (ABL) ao shopping, aumentando em aproximadamente 30% os 30.452 m² do projeto original. A BRMalls, que administra o shopping e foi responsável pela comercialização das lojas, permanece com 30% de participação no shopping após a expansão, que adicionou 2.882,4 m² de ABL próprio ao seu portfólio.

O West Shopping fica localizado no bairro de Campo Grande na zona oeste da capital fluminense, cuja população ultrapassa 800 mil habitantes. O bairro vem sendo destino de diversos lançamentos residenciais contribuindo para um maior número de visitantes ao shopping.

A expansão beneficiou a ancoragem do shopping, com a entrada da Renner e Riachuelo, além de proporcionar mais uma opção de lazer com cinco salas de cinema Kinoplex. Para maior comodidade dos clientes foi também inaugurado um edifício garagem que adicionou cerca de 400 vagas ao shopping.

O investimento nesta expansão estava incluído no preço de aquisição do shopping, ocorrida em julho de 2008. Após essa expansão, a BRMALLS elevou o ABL total de 1.034,9 mil m² para 1.044,5 mil m² e seu ABL Próprio de 485,5 mil m² para 488,4 mil m².

Receita Federal prepara malha fina eletrônica para empresas

A obrigatoriedade de registro digital do PIS e da Cofins para pessoas jurídicas representa um passo importante para a criação uma malha fina para as empresas. A avaliação é do coordenador-geral de Fiscalização da Receita Federal, Antonio Zomer. Segundo ele, o Fisco pretende cruzar os dados enviados pelas empresas com os pedidos de compensação e ressarcimento dos dois tributos.

O Programa de Integração Social (PIS) é uma contribuição social de natureza tributária que financia o seguro-desemprego e o abono dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) é uma contribuição federal que financia a seguridade social (Previdência Social, saúde e assistência social). Ambas são devidas pelas empresas.

O processamento dos dados relativos aos dois tributos será feito exclusivamente por computador, sem a necessidade de intervenção humana. Para Zomer, o sistema eletrônico prevenirá abusos. “O sistema vai funcionar sem intervenção humana e vai registrar débitos e créditos tributários da empresa. É semelhante à malha fina do Imposto de Renda das pessoas físicas. A fiscalização será igual à da pessoa física, que pede um ressarcimento de despesas médicas no Imposto de Renda”, exemplificou o coordenador.

No caso do PIS/Cofins, a malha fina funcionará apenas para os pedidos de compensação e ressarcimento. “As empresas enviam as entradas e saídas de recursos e, com base nessas informações, verificamos a procedência dos pedidos de crédito”, explicou. Zomer confirmou que a Receita busca, com a medida, estabelecer um tipo de malha fina para as empresas. A escrituração eletrônica vale também para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a Receita obtém os dados por meio da escrituração contábil eletrônica. “Juntos, esses tributos respondem por cerca de 90% da arrecadação federal.”

Segundo Zomer, a escrituração eletrônica do PIS/Cofins acelerará a análise dos pedidos de devolução ao tornar a fiscalização mais ágil. De acordo com ele, o sistema permitirá que os créditos de PIS/Cofins das empresas exportadoras seja devolvido em até 30 dias, como anunciado no pacote de estímulo à exportação.

Desde o final de 2003, o PIS e a Cofins deixaram de ser tributos cumulativos, que incidem sobre as matérias-primas e o produto final. Com o fim da cumulatividade, as empresas têm o direito de pedir a devolução do tributo pago a mais para compensar a isenção sobre os insumos.

De forma geral, as empresas têm direito à compensação tributária, quando compensam os tributos pagos a mais no pagamento de outros impostos. As empresas exportadoras, no entanto, têm direito ao ressarcimento em dinheiro porque o país não pode exportar impostos. No fim de maio, o governo comprometeu-se a devolver 50% dos créditos tributários, para os exportadores, em 30 dias. O restante continuará a ser pago em até cinco anos.

Pelo cronograma divulgado nesta quarta-feira, as empresas com controle diferenciado, que somam 10,5 mil pessoas jurídicas e respondem por 70% da arrecadação federal, terão de fazer a escrituração digital eletrônica a partir de 1º de janeiro de 2011. Cerca de 137 mil empresas que pagam os impostos com base no lucro real terão de se ajustar a partir de 1º de julho do ano que vem. Para as empresas que declaram pelo lucro presumido ou arbitrário, que somam 1,3 milhão de contribuintes, a obrigatoriedade vale a partir de 1º de janeiro de 2012.

Estádios da Copa da África do Sul custaram dez vezes mais

O balanço final dos custos dos estádios construídos pela África do Sul para a Copa do Mundo indica que o governo gastou 16,5 bilhões de rands (R$ 3,8 bilhões) com as obras. A quantia ultrapassou dez vezes o valor previsto inicialmente pelo governo, quando a África do Sul ainda era candidata a sediar o Mundial.

Na época, em 2003, o valor estimado foi de 1,6 bilhão de rands (R$ 370 milhões), a serem gastos com a construção e a adequação dos seus estádios.Levantamento do Tesouro Nacional sul-africano, dias antes do início do torneio, já apontava que o gasto real tinha sido dez vezes maior que o esperado. O valor também superou em 98% o que havia sido previsto em um segundo projeto feito para o Mundial, esse divulgado em 2006.

Três anos depois da primeira estimativa, o governo havia ajustado sua previsão para 8,3 bilhões de rands (R$ 1,9 bilhão). Gastou quase o dobro.Dos dez estádios que receberam jogos do Mundial, pelo menos oito custaram mais que o esperado em 2006. A reforma do Ellis Park, de Joanesburgo, por exemplo, custou 400% mais que o previsto. Já a construção do novo e moderno Green Point, da Cidade do Cabo, superou em 175% seu orçamento.Para o diretor da empresa Stadium Management, Barry Pollen, diferenças entre a previsão e o custo de um estádio são normais.

Materiais como cimento e ferro, além de itens como mão de obra e o câmbio, tudo isso varia durante o período da construção e influencia no gasto final. Para Pollen, no entanto, o aumento foi exagerado no caso dos estádios da África do Sul.Na opinião do empresário, isso ocorreu devido à falta de controle mais severo das obras pelo governo sul-africano, o maior financiador dos investimentos. “Faltou controle”, disse. “As obras atrasaram, tiveram que ser apressadas e acabaram custando mais”.

Segundo Pollen, a experiência sul-africana deveria ser observada atentamente pelo Brasil, que sediará a próxima Copa. Para ele, o Brasil já está atrasado em suas obras e corre o risco de arcar com custos extras para receber os jogos do Mundial daqui a quatro anos.”Os projetos deveriam estar fechados há dois anos, mas há cidades que nem sabem onde vão ocorrer os jogos”, alertou, ao lembrar do exemplo de São Paulo. “Quando as obras começarem, já estarão atrasadas. As empreiteiras, com certeza, cobrarão mais para cumprir o prazo exigido”.

Rede Bob´s vai gerar mais de 1500 empregos com os novos pontos de venda

A rede Bobs dá continuidade ao plano de expansão e pretende inaugurar até dezembro mais de 135 pontos de venda em todo o Brasil. Com as novas unidades a empresa vai gerar mais de 1,5 mil vagas de empregos direto. A expectativa é que a praça do Rio de Janeiro ganhe mais de dez pontos, o que corresponde a cerca de 150 novas vagas de trabalho. No estado de São Paulo a previsão é inaugurar mais de 30 unidades e empregar aproximadamente 350 profissionais.

Minas Gerais e Espírito Santo devem receber mais de 25 pontos, equivalendo a 300 vagas de emprego. Nas regiões norte e nordeste a previsão é abrir cerca de 40 unidades que somam mais de 350 empregos. A expectativa é que no Sul sejam inaugurados mais de 20 pontos de venda que contabilizam 250 vagas de trabalho. A Região Centro-Oeste vai receber mais 12 que somam 120 empregos diretos.

Atualmente, o Bobs possui 706 unidades em todos os estados brasileiros e gera mais de 11 mil vagas de trabalho no Brasil. “A rede Bobs gera emprego em todos os estados do Brasil. O nosso plano de expansão é audacioso e revela a consolidação da marca Bobs.”, afirma o Diretor de Recursos Humanos da BFFC, Wagner Rodrigues.

Câmara rejeita projeto que proíbe pessoa física de ser fiadora e avalista

O projeto de Lei 3524/08, que proíbe as pessoas físicas de serem avalistas ou fiadoras, foi rejeitado pelos deputados da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. De acordo com informações, a proposta do deputado Ratinho Junior (PSC-PR), alterava o Código Civil com o objetivo de acabar com a fiança e o aval fornecidos por pessoa física, condicionando apenas as pessoas jurídicas a assumir esse compromisso em contratos e dívidas.

Para o relator da proposta, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), fica a cargo dos indivíduos decidirem se querem ou não dar garantias a um contrato. “Do ponto de vista macroeconômico, estes instrumentos reduzem os custos de transação da economia, aumentando o número de transações, o produto e, por conseguinte, o bem-estar social”, afirmou.

Corrêa sustenta que o projeto não segue a bem sucedida experiência internacional e brasileira, que se utiliza de avais e fianças, além de contrariar a agenda de reformas microeconômicas desenvolvidas no País. Fiança e aval são duas formas distintas de garantias. Apesar de mais burocrático, ao assinar o contrato, o fiador é responsável por todo o documento, ou seja, responde por todas as cláusulas contratuais, caso haja algum desrespeito. Já o avalista é responsável apenas pelo valor de face do título, ou seja, pelo valor contratado, sem a incidência dos juros e encargos, em caso de atraso no pagamento.

A diferença entre um e outro se dá na assinatura. Enquanto o fiador assina o próprio contrato ou documento à parte, o avalista assina o título de crédito. Outra diferença importante entre um e outro está na preferência de ordem da execução. No caso da fiança, existe a preferência, ou seja, o devedor deve ser acionado primeiro e, somente depois de esgotadas todas as possibilidades de o próprio contratante honrar com a dívida, o fiador é acionado.

No aval, não existe preferência de ordem, portanto, o credor pode executar qualquer uma das partes. Normalmente, a primeira escolha é o avalista, que tendo de arcar com um compromisso de outra pessoa, passa a cobrá-la, o que agiliza o processo de pagamento. O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive quanto ao mérito.

Prataviera Shopping ganha Espaço Judiciário

Está agendada para esta sexta-feira (09/07), às 14h00, a inauguração do Espaço Judiciário que será instalado junto ao Prataviera Shopping, em Caxias do Sul (RS). A solenidade contará com a presença de autoridades locais e do Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Ricardo Raupp Ruschel.

O serviço de protocolo judicial funcionará na sala 215 do segundo andar do Prataviera Shopping, nos dias de expediente forense, no horário das 11h00 às 18h00, sem fechar ao meio-dia, com atendimento externo até as 17h30. O posto de atendimento receberá petições destinadas ao Foro da Comarca de Caxias do Sul, entre outros serviços estabelecidos a critério da administração da Justiça local.

O objetivo da iniciativa, encampada pela OAB Subseção Caxias em conjunto com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, através do Foro de Caxias, e o Prataviera Shopping, é ampliar os serviços judiciários, facilitando o acesso dos advogados ao serviço de protocolo sem que precisem se deslocar até o Foro. A medida, já adotada em outros centros comerciais como o Praia de Belas Shopping, em Porto Alegre, integra o processo de modernização e celeridade do Poder Judiciário no Estado.

LDO é aprovada com aumento real do mínimo, mas sem definir índice

O plenário do Congresso Nacional aprovou na manhã desta quinta-feira (08/07) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011, incluindo aumento real (acima da inflação) para o salário mínimo. A matéria agora será remetida para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O relator do projeto, senador Tião Viana (PT-AC), desistiu de sua proposta de reajustar o salário mínimo pela média do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008-2009, o que elevaria o valor dos atuais R$ 510 para R$ 550 em janeiro do ano que vem. O texto acordado não fixa percentual de reajuste para o salário mínimo, que dependerá agora de negociações entre o próximo governo e as centrais sindicais. Mas ficou definido que haverá aumento real. O acordo prevê ainda que haverá reajuste real para aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do mínimo, em percentual também a ser negociado por governo, Congresso e entidades representativas do setor.

Outro destaque foi a flexibilização das regras sobre licitação pública para obras da Petrobras e Eletrobrás, da Copa do Mundo de futebol em 2014 e da Olimpíada de 2016. Elas não vão precisar cumprir exigências do controle de custos do Tribunal de Contas da União (TCU). O substitutivo aprovado refletiu um acordo entre a oposição e o governo.

A LDO estabelece as diretrizes e regras para a elaboração da proposta orçamentária. Com a aprovação, deputados e senadores estão liberados para o recesso parlamentar a partir do dia 17 de julho.

Setor de software espera retomar ritmo de crescimento neste ano

Com um crescimento de 2,4% no ano passado em relação a 2008, superior ao aumento de 0,89% em nível mundial, o setor de software – programas de computador – e serviços no Brasil se prepara para retomar, a partir deste ano, o ritmo de expansão anterior, em torno de 20% ao ano. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), Gerson Schmitt. A entidade representa 840 companhias.

“A curva de crescimento do setor é muito forte”. Schmitt esclareceu que a adoção de tecnologia cresce como fator de competitividade empresarial e de qualidade de gestão na área pública. “Ela tem crescido a um ritmo de 20% ao ano, para mais. Então, nós acreditamos que deste ano [2010] em diante, o patamar típico do mercado retorna”. A recuperação cambial contribui para isso, disse o presidente da Abes.

Gerson Schmitt assegurou que a demanda está aquecida no país para softwares. Com um faturamento de US$ 15,3 bilhões em 2009, o setor no país constitui atualmente o 12º maior mercado interno do mundo. Ele considerou que o crescimento poderia ser ainda mais acelerado.

Na França e na Alemanha, por exemplo, o mercado interno de software e serviços representa de US$ 40 bilhões a US$ 60 bilhões. Fatores como a área de cobertura, população e o Produto Interno Bruto (PIB) são variáveis macroeconômicas suficientes para que o Brasil atinja esse objetivo, avaliou Schmitt. “O Brasil tem condições de estar entre os cinco ou seis primeiros em termos de mercado de tecnologia da informação (TI)”. Para isso, entretanto, terão de ser superados alguns obstáculos. Além da carga tributária, o presidente da Abes citou o gargalo de formação profissional na área, que supera atualmente 50 mil profissionais, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outra questão é o papel do Estado no setor, disse Schmitt. Embora seja o maior consumidor de tecnologia, com 38% do mercado nacional, o governo não é o maior comprador, “porque faz muita autoprodução e acaba concorrendo com oportunidades com a área privada”. Em vez disso, o governo poderia ser parceiro do setor privado em cases (programa utilizado em uma ou em todas as fases de desenvolvimento de um sistema de informação) para exportação, gerando divisas para o país, sugeriu.

O custo de produção de software no Brasil é mais caro do que em países concorrentes, como a Índia e o Vietnã, segundo a Abes, devido à valorização do real frente ao dólar e à elevada carga tributária. Além de pagar mais pela mão de obra especializada em relação aos países asiáticos, a agregação dos encargos sociais, o fortalecimento da moeda interna e outros custos, como a carga tributária, fazem o produto brasileiro perder competitividade.

O mercado nacional é formado por 94% de micro e pequenas empresas. O ranking por usuários no mercado interno mostra que os setores da indústria de transformação e financeiro correspondem a quase 50% dos compradores de software e serviços no Brasil. O governo aparece em 5º lugar na pesquisa da Abes. Os maiores crescimentos entre os compradores em 2009, em relação ao ano anterior, foram observados nos setores de agroindústria (11,7%) e financeiro (8,6%). O comércio, ao contrário, apresentou a maior queda na compra de produtos e serviços de TI (-14%).

Consultor ministra Fórum de Gerentes no Shopping Uberaba

O consultor internacional de Marketing, Luiz Alberto Marinho, está em Uberaba hoje (08/07) para conduzir a segunda parte do Fórum dos Gerentes promovido pelo Shopping Uberaba (MG). A primeira parte foi realizada no dia 29 de abril.

Desta vez, Marinho apresentou o resultado de pesquisa qualitativa realizada pelo Shopping, ouviu as dificuldades de cada um e priorizou aquelas que são comuns aos que exercem cargo de liderança: formar uma boa equipe e motivá-la para que desempenhe suas tarefas com eficácia, especialmente os vendedores, que têm de oferecer atendimento de excelência. Ele ressaltou que lojistas e gerentes têm de lançar mão de estratégia diferente para aumentar ainda mais o grau de satisfação do cliente.

O consultor diz que muitos clientes não gostam de se sentir sufocados, tendo um vendedor o tempo todo perguntando se pode ajudar, acompanhando-os por onde andam. “No entanto, o vendedor deve sorrir, cumprimentar, conversar de uma maneira que deixe os clientes à vontade”, ensina.