Shopping Curitiba é premiado por fachada em 3D.

O Shopping Curitiba acaba de receber uma medalha de prata concedida pela International Council of Shopping Centers (ICSC), na categoria Traditional Marketing. O prêmio internacional foi resultado da campanha Projeção Mapeada 3D, tecnologia inovadora utilizada no Natal de 2011. O resultado foi anunciado no último dia 18 de março, em Santiago, no Chile.

A “projeção mapeada” é uma técnica de computação gráfica capaz de criar uma ilusão visual de volume e tridimensionalidade sobre uma superfície plana. O empreendimento promoveu, diariamente, um espetáculo com a projeção mapeada em 3D, na fachada histórica do Shopping Curitiba, com o tema Noites Mágicas de Natal, durante todo o mês de dezembro de 2011. As animações projetadas pareciam saltar aos olhos, e o show, sonorizado, completou a surpresa da atração.

O shopping entrou para o Calendário Oficial de Turismo de Curitiba e foi eleito pelo jornal “Gazeta do Povo” como uma das três principais atrações turísticas da cidade, entrando para o circuito de Natal em 2011. Mais de 15 mil consumidores assistiram ao show e entraram no shopping, após o término da atração.

Segundo Andrea Costa, Gerente Regional Sul de Marketing, os prêmios são um reconhecimento pelo trabalho. “Ganhar o segundo lugar na premiação da ABRASCE e conquistar o prêmio internacional pela ICSC, na categoria Traditional Marketing, é um incentivo ao nosso trabalho e motivação para superarmos os desafios que surgem ano após ano”, comenta Andrea.

Fundado em 1957, o International Council of Shopping Centers (ICSC) é a primeira associação da indústria de shoppings centers criada no mundo. São mais de 58 mil membros, em 90 países, incluindo proprietários, gerentes, especialistas em marketing, investidores, varejistas e corretores, além de acadêmicos e funcionários públicos.

Assim como a associação mundial da indústria de comércio, o ICSC conecta mais de 25 conselhos nacionais e regionais de shoppings pelo mundo.

Cybelar quer ser a líder do varejo do interior paulista.

Quase quatro meses depois de ter adquirido o braço paulista da gaúcha Lojas Colombo, a Cybelar, com sede em Tietê (SP), assume nesta segunda-feira efetivamente as 62 lojas compradas com a meta de ser líder regional no varejo de móveis e eletroeletrônicos no interior paulista.

Até pouco tempo atrás, esse posto era ocupado pelo Magazine Luiza, rede de Franca (SP), antes de a empresa ganhar dimensão nacional.

“”Queremos virar uma referência no varejo regional””, afirma Ubirajara Pasquotto, diretor da rede, mais conhecido como Bira. Ele reafirma seu plano de comer pelas bordas. Isto é, continuar fora da disputa na capital paulista e ser líder no interior.

Bira conta que desde que o negócio foi fechado, em meados de novembro de 2012, ele, uma equipe de 30 funcionários e consultorias contratadas têm trabalhado duro para formatar a nova configuração da empresa que, a partir de hoje, é 50% maior do que antiga Cybelar em tudo: número de lojas, de funcionários e receita.

Para converter as 62 lojas Colombo para Cybelar, modernizar toda a rede, inclusive as 92 lojas da antiga Cybelar, e criar condições de logística e armazenagem que suportem esse volume de vendas maior, Bira conta que está investido neste ano R$ 100 milhões com recursos próprios.

Essa cifra não inclui o gasto, mantido sob sigilo por questões contratuais, para a compra de parte da Colombo.

A partir desta segunda-feira o que se verá no mercado é a mudança na administração que, segundo Bira, deve ocorrer em “ondas”. A cada cinco dias, serão reabertas entre oito e dez lojas da Colombo sob o comando da Cybelar.

O processo deve ser concluído até o final deste mês. Só as lojas de shopping não serão fechadas para a troca de administração.

Polos de moda em São Paulo apostam em atacado e varejo.

As mais de 1.600 lojas do polo de moda do Bom Retiro produz mais da metade da moda feminina do Brasil. Do total, 1.400 são fabricantes. A região recebe 80 mil pessoas por dia e movimenta mais de R$ 3,5 bilhões por ano.

Luciana Martigli comanda uma confecção de roupas femininas que produz roupas de alfaiataria para grandes marcas. A empresária montou a empresa em 2002, com um investimento de R$ 80 mil e dois anos depois instalou a fábrica no Bom Retiro.

Para funcionar na região, a empresária investiu mais R$ 180 mil em maquinários e informatização da empresa. “Eu comecei atendendo só um cliente. E aí a gente foi crescendo, foi ampliando durante esse tempo. Hoje a gente já esta bem grande no mercado de desenvolvimento de alfaiataria”, diz Luciana Martigli.

A empresa tem 24 funcionários e o trabalho começa quando o pedido do cliente chega até aqui, no setor de produtos da fábrica. “Elas mandam um desenho, uma ideia do que elas querem e a gente vai analisar, ver se esta tudo direitinho e dar continuidade pra que a gente faça a produção da peça”, diz Camila Sartori, assistente de produto da empresa.

Nas ruas do Brás, passam mais 300 mil pessoas por dia. Além da moda feminina, o consumidor encontra roupas masculinas para adultos, jovens e crianças. Aqui funcionam mais de 5 mil lojas e 4 mil confecções, que movimentam R$ 10 bilhões.

Há cinco anos, a empresária Cássia Segeti montou uma confecção de roupas femininas, que produz blusas, camisas, saias e vestidos. Hoje, a confecção conta com uma equipe de 9 pessoas.

A empresária faz o desenho das peças e trabalha sempre com novidades. “Os nossos clientes querem, buscam novidade, então é aquele cliente que sempre volta. Não compra em quantidade, então a cada hora é um modelo novo”, diz a empresária Cássia Segeti. O volume de produção é alto. Por mês, são feitas, entre 1.500 e 2.000 peças.

A média de faturamento da empresa é de R$ 80 mil por mês.

Com as vendas em alta, Cássia aposta em um inverno lucrativo e faz uma projeção otimista. “Tanto a produção quanto faturamento, nós queremos aumentar 20%”, diz Cássia.

Varejo grego vende 15,7% menos em janeiro.

As vendas no varejo grego registraram queda de 15,7% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2012, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, refletindo um declínio ainda maior na confiança do consumidor, na medida em que o país entra em seu sexto ano de recessão.

Os dados da Autoridade de Estatísticas Helênica são muito piores do que a queda revisada de 8,6% estimada para dezembro e amplia a tendência que vem de abril de 2010, quando a Grécia pediu ajuda aos credores internacionais pela primeira vez.

Os dados, que são ajustados pela inflação e não incluem vendas de combustíveis, mostram que os gastos com itens como combustíveis caíram 19% na comparação com um ano atrás, enquanto as vendas de produtos farmacêuticos tiveram baixa de 18,7%.

Todas as categorias de gastos recuaram na comparação com janeiro de 2012. Levando-se em consideração as vendas de combustíveis para automóveis, o volume das vendas no varejo caiu 16,4% em janeiro, após cair 8,3% no mês anterior, informou o escritório de estatísticas. As informações são da Dow Jones.

APAS propõe corte de mais tributos para cesta básica.

A Associação Paulista de Supermercados (APAS) apresentou ao governador Geraldo Alckmin uma proposta de desoneração de itens da cesta básica paulista. A entidade pleiteou a redução a zero dos tributos estaduais de itens de grande penetração nas casas das famílias paulistanas, ampliando os benefícios concedidos pelo governo federal em 8 de março.

Na proposta, foram sugeridos produtos que ainda não estavam incluídos na cesta, entre eles o enxaguante bucal e escova de dentes. “Pela primeira vez três produtos de higiene pessoal foram incluídos na cesta básica nacional, como papel higiênico, sabonete e creme dental. Agora, queremos complementar a medida, que atende aos conceitos da saudabilidade. O termo surgiu com a mudança dos hábitos e do comportamento do consumidor ao longo dos anos”, afirma o presidente da APAS, João Galassi.

Vereadores pedem que shoppings fechem na Sexta-Feira da Paixão.

Um ofício de vereadores de Salvador questiona a decisão do Salvador Shopping e do Salvador Norte de abrir os estabelecimentos na sexta-feira da Paixão (29), feriado nacional. O ofício enviado nesta quarta-feira (27) pede que os shoppings reconsiderem a decisão.

“Trata-se de um momento de celebração religiosa e confraternização, além de ser uma das poucas datas que os trabalhadores do comércio têm a possibilidade de estar com os familiares. É importante ressaltar também que este é um dos poucos estabelecimentos que funcionará nesta data”, disse a vereadora Aladilce Souza, que encabeça o movimento, em plenário, se referindo ao Salvador Shopping.

O deputado Uziel Bueno disse, em nota, que levou a questão para a Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho da Assembleia
Legislativa. “Como deputado e presidente da Comissão que intermedia as relações de trabalho, me coloco a disposição dos comerciários e estarei acompanhando esta negociação de perto”, afirmou. Uma reunião na semana que vem da comissão irá discutir quais são os feriados acordados entre empresas e funcionários e se existe uma programação.

Nesta manhã, trabalhadores do Salvador Shopping fizeram um protesto em frente ao local justamente por conta da decisão do shopping de abrir no feriado. Outro protesto está marcado para a quinta-feira.

Já os dois shoppings dizem que o funcionamento na sexta-feira foi decidido em acordo com as associações de lojistas.

Inaugurações de shoppings serão recorde em 2013, afirma IBOPE.

Um levantamento divulgado pelo Cadastro de Shopping Center, base de dados do IBOPE Inteligência, mostrou que 2013 terá o maior número de inaugurações de shoppings da história do Brasil: 64.

Mais da metade abrirá as portas em cidades do Sudeste: 35. O Nordeste vai abrigar 12 novos empreendimentos previstos para este ano, enquanto a região Sul receberá seis, mesma quantidade esperada para a região Norte. O Centro-Oeste deve abrigar a menor quantidade: cinco.

Os novos shoppings vão se juntar aos atuais 423 centros comerciais em operação no país. Desses, 224 estão localizados no Sudeste, 77 no Sul, 60 no Nordeste, 43 no Centro-Oeste e 19 no Norte. Até o final de 2014, a previsão é que o Sudeste alcance 286 empreendimentos, o Sul 89, o Nordeste 80, o Centro-Oeste 51 e o Norte 31.

Dos novos shoppings previstos para os próximos anos, 44 (39%) serão inaugurados em 38 municípios que ainda não possuem esse tipo de empreendimento. Novamente as cidades do Sudeste lideram, com 19 inaugurações, enquanto no Norte serão nove, no Sul sete, no Nordeste seis e no Centro-Oeste três.

A expansão recorde, consequentemente, vai beneficiar os varejistas. Segundo o IBOPE Inteligência, o consumo dos principais grupos de produtos comercializados em shoppings deve alcançar R$ 532,5 bilhões neste ano. Só a região Sudeste representa R$ 283,91 bilhões do total, seguida da região Sul, com R$ 88,95 bilhões, e do Nordeste, com R$ 83,45 bilhões.

Comércio eliminou 141 mil postos de trabalho.

O comércio eliminou 141 mil postos de trabalho na passagem de janeiro para fevereiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi de 3,2% no número de ocupados no setor no período. Na comparação com fevereiro de 2012, no entanto, houve estabilidade.

Já a indústria voltou a contratar funcionários em fevereiro, com aumento de 0,8% no número de ocupados ante janeiro, o equivalente a 28 mil novas vagas. Na comparação com fevereiro de 2012, houve aumento de 3,5%, o mesmo que 126 mil novos postos de trabalho na atividade. O montante de ocupados na construção teve ligeira alta de 0,5% em fevereiro ante janeiro, com 8 mil novos postos, enquanto registrou queda de 1,0% na comparação com fevereiro de 2012, com 17 mil vagas a menos.

Os serviços prestados a empresas tiveram recuo de 0,8% na ocupação na passagem de janeiro para fevereiro, com a eliminação de 31 mil vagas. Mas houve alta de 0,9% ante fevereiro de 2012, com 34 mil trabalhadores a mais. A atividade de educação, saúde e administração pública registrou estabilidade em fevereiro ante janeiro, mas aumento de 4,8% em relação a fevereiro do ano passado, com a criação de 173 mil vagas. Os serviços domésticos perderam 25 mil vagas em fevereiro ante janeiro, queda de 1,8%. O recuo foi ainda maior na comparação com fevereiro de 2012, de -8,7%, o equivalente a menos 133 mil pessoas no setor.

A atividade de outros serviços registrou queda de 0,7% em fevereiro ante janeiro, com a dispensa de 30 mil trabalhadores, mas houve aumento de 4,4% ante fevereiro de 2012, com a abertura de 177 mil postos de trabalho.

Confiança do setor de serviços tem ligeira alta em março, diz FGV.

Os empresários do setor de serviços seguem moderadamente otimistas quanto aos negócios, de acordo com a pesquisa Sondagem de Serviços realizada mensalmente e divulgada nesta quarta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Enquanto a avaliação sobre a situação atual se manteve positiva em março, a expectativa sobre os próximos meses teve leve deterioração. A pesquisa reforça o quadro de uma recuperação ainda tímida do setor de serviços no primeiro trimestre do ano, afirma a entidade, em nota.

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou apenas 0,3% em março, ante fevereiro, ao passar de 122,1 para 122,4 pontos, com ajuste sazonal.

A evolução do ICS entre fevereiro e março resultou de aumento de 1,7% no Índice de Situação Atual (ISA-S) e do recuo de 0,8% no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S alcançou 105,8 pontos, mantendo-se inferior à média histórica de 110,7 pontos, enquanto o IE-S atingiu 138,9 pontos – também um pouco abaixo da média histórica (139,6 pontos).

A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 26,8% para 29%, ao mesmo tempo em que a parcela das que a consideram ruim diminuiu de 16,4% para 14,2%. O indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 0,9%.

O indicador que mede a tendência dos negócios para os meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do Índice de Expectativas, ao recuar 0,8% em março, frente a fevereiro.

A proporção de empresas prevendo melhora da situação passou de 47,9% para 46,7%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora caiu ligeiramente, de 5,6% para 5,5%.

O indicador do quesito demanda prevista passou de uma queda de 2,5% em fevereiro, para -0,9% em março. A proporção de empresas prevendo demanda maior dos negócios passou de 44,7% para 44,1%, e a parcela das que esperam demanda menor saiu de 6,9% para 7,6%.