Shoppings consolidados registram aumento de ocupação

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Durante o 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, realizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) em Punta del Este, Uruguai, a Diretora de Varejo, Shopping e Imobiliário do Ibope, Marcia Sola, retomou o estudo sobre a vacância em shopping centers. O estudo foi apresentado apenas aos jornalistas e constata que não houve grandes mudanças na ocupação dos shopping centers inaugurados a partir de 2013.

Já os shoppings mais “maduros”, conseguiram uma grande redução da área vaga mas não exatamente com a abertura de novas lojas: serviços, entretenimento e áreas de convivência foram incorporadas aos malls para evitar a presença de tapumes e de grandes espaços “sem nada”.

Pequenas melhoras

“Notamos pequenos sinais de melhora mas ainda não é possível cravar que o futuro estará melhor”, disse Marcia. O estudo dos shoppings consolidados (inaugurados até 2012) é realizado por amostragem – em 80 dos 419 empreendimentos considerados pelo Ibope.

A vacância por metro quadrado caiu de 8,5% em 2016 para 5% agora. No ano passado havia 6,2 mil lojas vagas – contra 5,8 mil em 2017.

Os setores mais afetados pela economia, levando ao fechamento de lojas, foram: vestuário, calçados, livraria e acessórios femininos (como bijuterias, bolsas, e afins). Marcia afirma que o e-commerce “deu uma mordidinha” nas vendas desses segmentos no varejo físico, impactando mais fortemente o setor de livraria e eletrônicos. “Porém, há outros fatores que justificam a queda desses segmentos. Percebe-se que as livrarias estão vendendo menos por mudança nos hábitos dos consumidores, que leem menos ou optam por comprar livros usados”, diz. Já o setor de eletrodomésticos e eletrônicos enfrenta a falta de novidades significativas nos produtos e a baixa frequência de recompra dos mesmos.

Falta fôlego para investir?

A Diretora do Ibope afirma, ainda, que os setores de serviços, perfumaria e cosméticos e alimentação seguem em alta, abrindo mais operações em shopping centers, assim como as âncoras. O maior problema dos empreendimentos é ocupar as lojas-satélites: “percebemos o drama dos pequenos varejistas que estão sem fôlego para investir”, diz.

Nos shoppings mais novos a vacância ainda é preocupante: o índice, em ABL, variou de 45% em 2016 para 46% em 2017. O levantamento do Ibope feito com 96 shoppings aponta pra 7,6 mil lojas desocupadas. Os empreendimentos pequenos, de até 20 mil metros quadrados, anotam 49% de vacância em média.

Há dois cases contrários: o shopping Tietê Plaza Shopping, inaugurado no Natal de 2014, conseguiu reverter a vacância que beira, atualmente, os 5%; e o Shopping Cidade de São Paulo, inaugurado em 2016, já abriu as portas com 100% de ocupação.

Mercado ajustou para baixo suas projeções para a taxa Selic e para o IPCA neste ano

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O mercado revisou para baixo suas projeções para a taxa Selic e para a inflação deste ano, segundo as estimativas coletadas até o dia 31 de março e divulgadas hoje pelo Relatório Focus do Banco Central. A mediana da taxa Selic passou de 9,00% para 8,75% para o final de 2017 e permaneceu em 8,50% para o final de 2018. Já as expectativas para o IPCA caíram de 4,12% para 4,10% em 2017 e foram mantidas em 4,50% para o final de 2018. A mediana das projeções para o crescimento do PIB, por sua vez, não se alterou, ficando em 0,47% e 2,50% para 2017 e 2018, respectivamente. Por fim, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio foi ajustada de US$/R$ 3,28 para R$/US$ 3,25 para o final deste ano e seguiu inalterada em R$/US$ 3,40 para o final do próximo ano.

Retomada do Crescimento

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A modernização trabalhista foi debatida no palco do 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, realizado pela Alshop em Punta del Este. O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, juntou-se ao presidente da ANAMACO, Claudio Conz, e o da ABAD, Emerson Destro, para repercutir a recém aprovada lei da Terceirização. Também ouviu dos dois o pedido para avaliar a aprovação da Jornada de Trabalho Intermitente, pleito que a UNECS – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços – defende desde a sua formação. “A regulamentação da jornada intermitente é muito importante para o setor de comércio e serviços”, reiterou Destro.

O ministro disse que essa questão ainda não é um consenso, por isso é necessário estabelecer conversações a respeito – e, nesse sentido, a realização do Simpósio é um passo em direção ao diálogo.

A obrigatoriedade de contribuição sindical também foi debatida. Ao contrário do defendido pelo relator da reforma, Deputado Rogério Marinho, Nogueira afirmou ser favorável à contribuição “Não temos como pensar todos da mesma maneira. Estamos conversando”, disse o ministro. Na sua avaliação, a contribuição sindical deve ser obrigatória porque a organização sindical tem de ter uma estrutura para poder atuar. Essa opinião é compartilhada pelo presidente da União Geral dos Trabalhadores e presidente dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, que participou do almoço-debate na sexta-feira, 31. O Ministro avalia que é preciso haver "freios e contrapesos" na relação entre patrões e empregados, e o sindicato teria esse papel de "contrapeso", representando os trabalhadores e intermediando importantes acordos.

Internacionalização, Crise e Ética

Em seguida, o Diretor de Franquias da Alshop, Ricardo Camargo, mediou um painel sobre a internacionalização das marcas e franquias brasileiras. Acompanhados de empresários da Argentina, Uruguai e do Brasil, ponderou que a América do Sul traz boas oportunidades de expansão para as marcas e empresas brasileiras. Fernando Perri, fundador da Vivenda do Camarão, falou sobre sua experiência mal sucedida nos EUA e alertou aos presentes para fazerem estudos completos antes de levarem sua marca para outros países.

Sergio Zimerman, da Petz, mediou o debate seguinte, composto por João Appolinário (Polishop), Iuri Miranda (Burger King) e Sebastião Bonfim (Centauro). Os empresários fugiram dos clichês ao contarem como vivenciaram e superaram a crise econômica. Treinamento e motivação constante das equipes de venda e atendimento, investimento em comunicação e a oferta de produtos e serviços realmente relevantes para os consumidores foram os tópicos abordados.

O ciclo de debates e palestras foi encerrado no horário do almoço. O Ministro do STF, Luiz Fux, subiu ao palco acompanhado do CEO da Riachuelo, Flavio Rocha. Eles debateram sobre a responsabilidade jurídica e como a operação Lava-Jato interfere no cotidiano das empresas do setor.

O Simpósio Nacional de Varejo e Shopping foi realizado no Conrad Punta del Este Casino e Resort. A segunda edição do evento organizado pela Alshop contou com a participação de mais de 250 empresários do varejo brasileiro e empreendedores de shopping centers.

Reforma Trabalhista ganha destaque no Simpósio Nacional de Varejo e Shopping

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O 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping começa hoje! Mais de 200 líderes do varejo nacional, empreendedores de shopping centers e autoridades já estão reunidos no Conrad Punta del Este para debater novas ideias e soluções para o setor varejista de shopping center no Brasil. Organizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) o dia terá como painel central o debate sobre a Reforma Trabalhista, com a presença do Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira; do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; do relator da reforma, o Deputado Federal Rogério Marinho; do representante da UNECS, Paulo Solmucci; e, representando o empresariado, Marcelo Silva, do Magazine Luiza. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, mediará o debate, realizado durante o almoço.

Enquanto o evento acontece em Punta del Este, o Brasil presencia diversas manifestações contra as reformas, e a pergunta que fica é: de que maneira o empresariado pode contribuir para que a lei seja aprovada de forma a favorecer os trabalhadores? Qual contribuição é necessária, por parte do Governo, para aumentar a quantidade de empregos no Brasil?

Mas essa não é a única discussão relevante que acontecerá no Simpósio Nacional de Varejo e Shopping. O evento tem início com um painel sobre a uniformização do ICMS; em seguida, empresários abordarão os entraves gerados por toda a burocracia brasileira – e soluções para contornar esse problema. A tarde, a discussão será em torno das tendências de consumo, novo perfil de consumidores e como os shopping centers estão trabalhando para se manterem relevantes para os consumidores como centro de compras – e não, apenas, um centro de experiência. Esses painéis trarão estudos inéditos do Ibope Inteligência – apresentado pela Diretora de Varejo, Shopping e Imobiliário do órgão, Márcia Sola; e da Officina Sophia sobre a participação da geração millenials no consumo, apresentado por Paulo Seeches. As discussões contarão com a presença do presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai.

Encerrando o dia, Daniel Zanco falará sobre as tendências para o varejo físico e mediará um debate entre varejistas e empreendedores de shopping centers.

A programação continua no sábado, 1º de abril.

Tributos, burocracia e política

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O primeiro dia de debates do 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping trouxe vários debates acalorados. Organizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o evento reúne 250 líderes do varejo, empreendedores de shopping e autoridades em discussões sobre temas recorrentes no setor. Já na abertura, o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, saudou os presentes e falou sobre o seu otimismo com as conquistas do governo Michel Temer – entre elas, a aprovação da PEC 55, da Lei das Gorjetas e da Terceirização. Pediu o apoio de todos à manutenção da Operação Lava Jato e, também, pressão por parte do empresariado para a aprovação das reformas que estão tramitando no Congresso.

Tributos: reforma necessária

O primeiro painel discutiu os tributos – especialmente o ICMS – e seus impactos no Varejo. Ao deputado Luiz Carlos Hauly, relator da Reforma Tributária, juntaram-se a tributarista Raquel do Amaral; o presidente da CACB, George Pinheiro e o fundador da Petz, Sergio Zimerman.

Hauly comparou o excesso de tributos e taxas à gordura trans e ao colesterol, dois males que precisam ser "cortados da dieta" para manter a saúde – não só das empresas, como da própria economia brasileira. Raquel afirmou que a proposta de Reforma "é a ideal, o sonho de cada tributarista", disse. Ela alertou, ainda, para outros custos além da alta carga tributária, como o custo do arrecadar e a da extensa cadeia de decisões acessórias.

Sergio Zimerman lembrou que, em outros países, a taxa de 40% sobre a renda ainda é mais barata do que a de 20% praticada no Brasil, "porque em nosso país pagamos os 20% sobre a renda mas temos gastos adicionais com segurança, educação e saúde privada", entre outros. Pinheiro exclamou, ainda, que 50% de tudo o que é arrecadado com tributos são usados para a manutenção "do grande reinado a que se compara a nossa máquina pública". E afirmou que uma das maneiras de minimizar essas perdas é com a adoção de tecnologia de ponta a ponta.

Burocracia: parcerias e desestatização para minimizar os entraves

Em seguida, o painel "Os entraves gerados no país da burocracia" reuniu o empreendedor, Eduardo Oltramari; o prefeito de Palmas, Tocantins, Carlos Amastha; o Secretário de Desestatização e Parcerias do Município de São Paulo, Wilson Poit e o presidente da Aliansce, Ricardo Rique. Todos concordam que o se convencionamos chamar de "dinheiro público" é, na verdade, o dinheiro da sociedade – e que o Governo é responsável pela boa administração dele.

Amastha contou que foi empreendedor de Shopping Center e empresário por muitos anos antes de se aventurar na vida pública e que vem obtendo bons resultados à frente do município principalmente pela parceria que conseguiu concretizar com os empresários locais; já Poit anunciou alguns planos da prefeitura de São Paulo, como a concessão do espaço aéreo dos terminais rodoviários para a implantação de shopping populares, praças de alimentação ou outros comércios.

"Quando tiramos da administração pública algumas responsabilidades – como a gestão do Anhembi, do Autódromo, do estádio ou dos cemitérios municipais, em São Paulo – sobram recursos para investimento em saúde, educação, habitação, mobilidade urbana e segurança", disse Poit.

Modernização Trabalhista

O almoço-debate sobre a Reforma Trabalhista reuniu representantes do Governo, das Centrais Sindicais e do empresariado. Os presentes lembraram da importância do setor varejista para a geração de empregos no Brasil e a lamentaram de a CLT ser antiga e totalmente voltada para a produção industrial. O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, pediu ao relator do projeto, Deputado Rogério Marinho, a inclusão do trabalho intermitente na reforma, a qual o Deputado prefere chamar de flexibilização. "A regulamentação da jornada intermitente pode levar a criação de dois milhões de vagas", afirmou Solmucci. O presidente do sindicato dos Comerciários e da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, reiterou o apoio ao trabalho intermitente "desde que as empresas respeitem essa jornada 'part time'", disse.

O representante do IDV, Marcelo Silva, pediu que a sociedade seja informada sobre a modernização das leis trabalhistas, para que possam compreender os benefícios que essa reforma trará, a curto e longo prazo. "Não adianta o governo gastar dinheiro em publicidade enquanto o cidadão médio não souber, exatamente, o que essa modernização trará", disse Silva. Marinho reiterou: não haverá prejuízos para os trabalhadores, já que todos os direitos continuarão assegurados. "Nosso compromisso não é com a classe empresarial e, sim, com o país e com o desenvolvimento do Brasil. Mas quem gera emprego é o empresariado e, para que haja condições de gerar empregos é necessário que façamos a nossa parte", pontuou.

A questão da sindicalização e do grande número de sindicatos existentes no Brasil – aproximadamente 12 mil – gerou algum conflito entre os participantes. Porém, os debatedores concordaram que o trabalho não precisa ser tutelado e que normatizar a relação entre cidadão e sindicato dá segurança jurídica às relações de trabalho. Porém, faz-se necessário rever os sindicatos e a efetiva ação deles – e eliminar aqueles que não representam os trabalhadores.

Novos consumidores e tendências

A Diretora de Varejo, Shopping e Imobiliário do Ibope, Márcia Sola, apresentou as principais tendências para o varejo de agora até 2022. Atenção para os consumidores: os idosos, as crianças e as “minorias” requerem atenção especial. A especialista questionou: “sua equipe de atendimento está preparada para recebe-los? E o seu produto, atende às necessidades deles?”.

Na sequência, o painel “Qual o papel do Shopping no novo cenário de consumo?” abordou, novamente, os consumidores – especialmente os millenials – e o uso da tecnologia, tanto para a realização das compras (o meio digital já representa 4,5% das vendas realizadas no varejo brasileiro) quanto para a gestão do negócio. Cassiano Antequeira (Esperienza), Ronan Maia (Totvs), Glauco Humai (Abrasce), Alexandre Sahyoun (Alshop) e Bruno Giorgni (DNA Shopper) debateram sobre o estudo realizado e apresentado por Paulo Sechees (Oficina Sophia) sobre o tema e abordaram as opções que os shopping centers têm para continuar sendo interessante para os consumidores.

Finalizando o dia, o especialista em varejo, Daniel Zanco (Universo Varejo), falou sobre as notícias alarmistas que decretam a morte dos shopping centers e das lojas físicas nos EUA e conduziu um debate, ao lado de Nabil Sahyoun, entre shoppings e varejistas. “O dia foi muito rico em conteúdo, com intensa troca de informação entre a plenária e os palestrantes”, destaca o presidente da Alshop.

O Simpósio continua no sábado, 1º de abril, com o painel sobre internacionalização de marcas e franquias brasileiras; a apresentação dos CEO´s do Burger King, Polishop e Riachuelo, comentando as ações diferenciadas que tomaram para enfrentar a crise; e o painel da UNECS – representada pelo presidente Emerson Destro (ABAD) e Claudio Conz (ANAMACO) junto com o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. O encerramento será feito pelo Ministro do STF, Luiz Fux.

Varejistas e grupos de shoppings debatem perspectivas para o setor

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A Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping – vai reunir a partir da quinta-feira, 30, mais de 200 presidentes de redes varejistas e gurpos de shopping no 2 Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, em Punta del Este, Uruguai. O objetivo do evento, que vai até 2 de abril, é debater o atual momento e as perspectivas do setor, tendo como temas principais o novo papel do shopping center e do varejo físico na vida de um consumidor cada vez mais digital; questões como ética, transparência e governança corporativa e as legislações e tributos que incidem sobre o segmento.

Sobre esse último tópico, o Simpósio realizará um painel sobre o ICMS – com a presença do secretário da Fazenda de São Paulo; outro sobre o IPTU – e como esse tributo causa problemas e acrescenta burocracia ao dia a dia dos shoppings – e outro, bastante aguardado, sobre as Reformas Trabalhista e da Previdência.

"Queremos levar os pleitos do empresariado diretamente para as autoridades e o governo, sem intermediários. Vamos debater os problemas que afetam o nosso setor e conseguir soluções efetivas", avalia o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Participarão do evento o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira; do STF, Luiz Fux; o Relator da Reforma Trabalhista, Deputado Rogério Marinho; o Relator da Reforma Tributária, Deputado Luis Carlos Hauly.

Além deles, os presidentes das associações membro da UNECS também terão um painel especial, apresentando os pleitos comum, especialmente a aprovação da jornada de trabalho intermitente. Estarão presentes: Emerson Destro (ABAD); Fernando Yamada (ABRAS); Paulo Solmucci (ABRASEL); Claudio Conz (ANAMACO); George Pinheiro (CACB), Honório Pinheiro (CNDL) e o secretário da UNECS, Alexandre Seabra.

AD Shopping, Aliansce, Savoy, Multiplan, Center Norte e General Shopping são alguns dos grupos e centros de compras representados no Simpósio. Entre as marcas varejistas, AB Uniformes, Água Doce, Any Any, ATG Consulting, Boali, Braga & Moreno, Burger King, Copel, Cuor Di Crema, Design Brazuca, Disney, Drogaria do Povo, Fredissimo, GPA Malls, Grandvision By Fototica, Habib´s, Handbook, Holding SMZTO, Inovathi, Le Postiche, Livraria Leitura, Magazine Luiza, Mc Donald's, Morana, Mr. Cheney, Neo Law, Nutty Bavarian, Pangu Capital, Parks & Games, Patroni Pizza, Petland, Petz, Polo Wear, Pontal, Puket, Raccoon, Ri Happy, Riachuelo, S. Stein, Sergio´s, Show Play, Smart Fit, Spasso Cosméticos, Spoleto, Stone, Tennis Station, Totvs e Vivenda do Camarão serão algumas das representadas por seus CEO´s ou fundadores.

O 2 Simpósio Nacional de Varejo e Shopping será realizado de 30 de março a 2 de abril.

SOBRE O 2º SIMPÓSIO NACIONAL DE VAREJO E SHOPPING

Em 2016, a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) acrescentou ao calendário de eventos o inovador Simpósio Nacional de Varejo e Shopping. Realizado em Punta del Este, Uruguai, o simpósio reuniu os presidentes e CEOs das mais importantes empresas do varejos nacional, os principais grupos de Shopping Centers, entidades representativas do setor e autoridades políticas.

O evento permitiu o incremento do networking para todos os presentes, com a realização de happy hours, almoços e jantares, além de oportunizar momentos de descontração e relaxamento na bela península que é Punta del Este.

A segunda edição do evento manterá a mesma estrutura de painéis e discussões, estabelecendo um diálogo ainda maior com as três esferas do Governo e criando uma nova sinergia entre os Líderes do Varejo e os Empreendedores de Shopping Center. Mais de 200 marcas já confirmaram presença.

Para conhecer a programação completa do 2º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping e inscrever-se no evento acesse o site www.alshop.com.br.

Serviço:

Terceirização Aprovada!

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O Projeto de Lei 4302/98, que autoriza o trabalho terceirizado para qualquer tipo de atividade, seja ela secundária ou principal, foi aprovado na última quarta-feira (22/3), pelo Plenário da Câmara. Com 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções, os empresários preveem aumento da formalização e criação de mais empregos com o novo projeto que agora segue para sanção presidencial.

Na terceirização uma empresa é contratada por outra empresa para realizar serviços determinados e específicos. A prestadora de serviços emprega e remunera o trabalho realizado por seus funcionários, ou subcontrata outra empresa para realização dessas atividades, sem vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das prestadoras de serviços. Com a aprovação do projeto de lei, a terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade, meio (secundária) ou fim (principal), e a empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores, ficando a empresa contratante responsável por garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados. O prazo dos contratos – que pode ser alterado por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho – passará dos atuais três meses para até 180 dias, consecutivos ou não, prorrogáveis por mais 90 dias, e o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após três meses de pausa.

Todos os direitos como: adicional noturno, repouso semanal remunerado, hora extra com 50% a mais, FGTS, adicional por trabalho insalubre, adicional por trabalho em condições de periculosidade, 13º salário proporcional, licença à gestante e licença-paternidade, igualdade salarial daqueles que trabalham em igual função ou cargo na empresa contratante, são garantidos aos trabalhadores.

A visão dos empresários

O tema é uma das pautas da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços –(UNECS), formada por sete das maiores instituições brasileiras representativas do setor, da qual a Alshop faz parte e que apoia a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo.

O presidente da Frente CSE, deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), explica como a terceirização afeta a economia. Segundo ele, o modelo atual é ultrapassado e a especialização é a regra, não a exceção: “Por exemplo, uma montadora de automóveis tem no seu entorno mais de cem empresas e cada uma fabrica um componente diferente. Há uma terceirização baseada na especialização. Não significa precarização, nem fragilidade. Pelo contrário, são empresas que tem funcionários de alto valor agregado, de alta especialização, e que recebem acima do que o valor pago pelo mercado. Existe um estereótipo, criado por quem é contra, de que esse funcionário terceirizado é um subempregado, com direitos diferentes, e isso não é verdade”.

Para o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Pinheiro, o país precisa retomar o desenvolvimento e as leis devem ser modernizadas para que isso ocorra: “A terceirização é uma realidade do Brasil e do mundo, que precisa ser incorporada à nossa legislação. Não precisa ser funcionário de determinada empresa, ou do próprio Estado, para prestar o seu serviço. Empresas que terceirizam devem dar as mesmas condições de apoio para o funcionário terceirizado e para os demais colaboradores”.

Emerson Luiz Destro, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), acredita que a aprovação significa a desburocratização do ambiente de negócios: “A regulamentação da terceirização cria segurança jurídica. Hoje as empresas se obrigam a focar demais na questão da CLT, porque com um trabalho terceirizado, se não for uma atividade fim, você acaba correndo riscos e gerando passivos desnecessários. Então a melhoria dessa legislação vai realmente ajudar as empresas a alavancar os negócios e gerar mais empregos no país”.

Paulo Solmucci Junior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), afirma que a nova lei vai promover o desenvolvimento de empregos no país: “O mundo não é mais verticalizado. A terceirização é uma realidade na pequena e na grande empresa. O Brasil precisa lidar corretamente com essa questão porque ser contra a terceirização é um anacronismo que tira produtividade, destrói empregos e não traz nenhum ganho para o país”.

Já o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, destaca a melhoria na relação entre empregado e empregador: “Nós compreendemos que a liberdade na ação do trabalhador gerará um resultado muito melhor de emprego e de renda para o desenvolvimento do país”.

Segundo Cláudio Elias Conz, presidente da Associação Nacional de Materiais de Construção (Anamaco), “a modernização das questões de trabalho traz melhorias a curto prazo. Traz maior segurança jurídica, forte criação de emprego e melhoria substancial nas questões que envolvem economia”.

De acordo com Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a aprovação ajudará a diminuir a informalidade do mercado: “Vai se optar pela abertura de vagas 'formais', inclusive em maior número do que acontece hoje. Isso significa a geração de novos empregos no Brasil, especialmente nesse momento que o desemprego atinge índices alarmantes".

Fernando Teruó Yamada, da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS)e presidente UNECS também aponta a necessidade de mudanças a partir da nova lei: “É passo gigantesco para modernizar a legislação trabalhista, dando garantia jurídica para mais de 14 milhões de pessoas que vivem em uma brutal insegurança e a empresas que a cada dia têm mais ações na Justiça.

Mercado continuou ajustando para baixo suas expectativas para a inflação deste ano

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O mercado, por mais uma semana, revisou para baixo sua expectativa para a inflação deste ano, de acordo com as estimativas coletadas até o dia 24 de março e divulgadas hoje pelo Relatório Focus do Banco Central. As expectativas para o IPCA caíram de 4,15% para 4,12% para 2017 e foram mantidas em 4,50% para o final de 2018. A mediana da taxa Selic seguiu inalterada em 9,00% e em 8,50% para o final deste e do próximo ano, nessa ordem. A mediana das projeções para o crescimento do PIB deste ano, por sua vez, mostrou discreta redução de 0,48% para 0,47%, ao passo que a expectativa para 2018 permaneceu em 2,50%. Por fim, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio foi ajustada discretamente de US$/R$ 3,29 para R$/US$ 3,28 para o final de 2017 e seguiu inalterada em R$/US$ 3,40 para o final de 2018.

Encontro de Negócios do Artesanato

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Produtos artesanais e oportunidades de negócios com a Índia são destaque em feira em São Paulo

Nesta qunta-feira (23/03), no Espaço Hakka na Liberdade em São Paulo, começou o Encontro de Negócios do Artesanato 2017. O evento reúne fornecedores indianos de produtos dos setores de vestuário, acessórios da moda, móveis, decoração e bijuterias. A entrada é restrita aos lojistas, fabricantes, importadores e empresários brasileiros que gostariam de realizar negócios.

A Índia é, hoje, a sétima maior economia do mundo em Produto Interno Bruto (PIB) nominal e a terceira maior do mundo em PIB medido em Paridade de Poder de Compra e possui mais de seis milhões de artesões em seu país. Feiras como esta são normais e recorrentes na capital do país, segundo o diretor da Export Promotion Council for Handicrafts, Sr. Sushil Kumar Agrawal: “A importação e exportação estão crescendo muito na Índia em comparativo com a China. Esse tipo de feira acontece principalmente na nossa capital, Nova Deli, quatro vezes por ano – em Fevereiro, Abril, Julho e Outubro – com um investimento de trilhões de dólares em todos eles”, afirma Agrawal.

Com cinco mil anos de uma história rica e cheia de componentes, o setor de artesanato por conjuntar muitos setores – têxtil, bijuterias – é um dos que mais lucram na Índia. Além disso, mantêm a tradição de passar de geração para geração a arte de “fazer a mão”. Os produtos já são atualmente exportados para países como Argentina, Chile e Uruguai – e agora querem conquistar os brasileiros.

“Além de criar muitos empregos em nosso país, ele gera muita exportação pra nós. Por mais que o Brasil ainda não seja um mercado muito conhecido para nossos exportadores, já vimos que é um mercado muito bom, com uma grande população de classe média e que têm muito valor para nós”, afirma a cônsul geral da Índia no Brasil, Abhilasha Joshi. Ela completa: “Temos muitos produtos lindos, específicos e trabalhados, esperamos que seja um bom início destes negócios com o Brasil aqui na feira, não só para nossas exportações, mas para permitir ao brasileiro conhecer nossa gama de produtos”.

Novos negócios: Brasil x Índia

Com rodadas de negócios de até meia hora, pré-agendadas nos dois dias da feira, empresários brasileiros mostram interesses nos produtos expostos na feira. Como é o exemplo da empresária confeccionadora de alpargatas, Paula: “Um amigo meu soube da feira e me recomendou, pois sabia que eu estava procurando novos produtos para aumentar a gama do meu empreendimento. Hoje em dia, confecciono alpargatas com juta, e gostaria de colocar a venda outros itens, como uma bolsa de Juta, que é o que este vendedor indiano fornece.”

No final os dois lados saem ganhando com uma parceria positiva e duradoura, a oportunidade de conhecerem e promoverem os novos produtos que sem a feira não gerariam essas oportunidades de novos negócios.

“Espero bons negócios a partir da feira, estamos aqui pra mostrar pro Brasil o que fazemos e a qualidade dos nossos produtos. Podemos oferecer muito mais do que podemos mostrar aqui, mas minha maior expectativa é o contato com os brasileiros”, avalia o empresário, Ashish Garg da A.G Fashion, loja de roupas exclusivas e artesanal.