Mercado em ascenção

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Petland é exemplo de franquia que cresce alavancada por fatores como conteúdo e experiência

A Petland é uma empresa americana que está presente em 19 países. A marca chegou ao Brasil em maio de 2014 e já é líder na categoria de franquias, com presença em sete estados. Um dos diferenciais é a oferta de formato de lojas: é possível ter uma "Petland" de 80 até 1000 metros quadrados, instalada em ruas ou em shoppings, com público do perfil A, B, C, D, periferia e qualquer outro. O segredo?

"Nossa operação tem dois pilares principais: transmitir informações de qualidade aos visitantes e a experiência de compra", afirma Rodrigo Albuquerque, master franqueado da Petland no Brasil.

Ele explica que os consumidores não querem só comprar um produto: querem aprender mais sobre o animal de estimação. Por isso, a operação se torna um ponto de destino dentro do shopping e aumenta o tempo de permanência dos consmidores nas lojas. Sobre o ponto "experiência", Albuquerque lembra que Petland vem de Disneyland.

"A Disney cresceu provocando experiências nas pessoas que visitavam os parques. Aqui fazemos igualzinha, nossa inspiração é essa". Assim, cada loja tem um espaço reservado para os visitante interagirem com os pets – nenhum dos animais é exposto na vitrine. "Essa área de convivência vai muito de encontro com o futuro do shopping, que é ser um centro de entretenimento e diversão", completa o empresário.

No México, as operações em shopping da Petland são as de maior rentabilidade por metro quadrado da rede no mundo. E é esse resultado que Albuquerque quer atingir no Brasil. "Estamos inaugurando nossa segunda operação em shoppings. Acredito que ela combina muito bem com o empreendimento e com esse conceito de entretenimento, porque a pessoa não vai a uma loja da Petland para comprar, ela vai para brincar", comenta.

"O shopping precisa de um petshop no mix, até porque o animal de estimação já virou filho e é isso que vem impulsionando o setor pet a crescer, inclusive num Brasil onde o varejo fecha lojas", completa animado.

Vale lembrar que a rede é líder em comercialização de animais no mundo mas também atuam fortemente em adoções. "Trabalhamos com venda, com adoção, com cachorros de raça e sem. O intuito é diversão", finaliza Albuquerque.

Quer saber mais sobre o modelo de negócios e os resultados da Petland? Conhecer cases de empreendedores que apostaram nessa franquia? Confira o webinar exclusivo do Rodrigo Albuquerque para a Alshop. Para se inscrever, envie um email para imprensa@localhost

Expectativas para a inflação e o PIB foram novamente revisadas para baixo

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Mantendo a tendência das últimas semanas, as projeções para a inflação e o crescimento do PIB deste e do próximo ano foram mais uma vez revistas para baixo na última semana, segundo as estimativas coletadas até o dia 23 de junho e divulgadas há pouco pelo Relatório Focus do Banco Central. As expectativas para o IPCA recuaram de uma alta de 3,64% para outra de 3,48% para 2017 e passaram de 4,33% para 4,30% para 2018. A mediana das projeções para o crescimento do PIB, por sua vez, também foi calibrada de 0,40% para 0,39% para este ano e de 2,20% para 2,10% para ano que vem. Sem alterações em relação às últimas semanas, a mediana da taxa Selic permaneceu em 8,50% para o final de 2017 e de 2018. Por fim, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio foi ajustada de US$/R$ 3,30 para US$/R$ 3,32 para o final deste ano e seguiu inalterada em R$/US$ 3,40 para o final do próximo ano.

Expanda as fronteiras

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Internacionalizar a franquia é um caminho para fugir de instabilidades econômicas – e conquistar novo(s) mercado(s)

Os dados de crescimento do setor de franquias ratificam o profissionalismo e dedicação com que as marcas e franqueados enfrentaram o desafiador cenário econômico brasileiro no ano que passou. Essa situação complicada, inclusive, levou algumas marcas a repensarem a sua estratégia e, ao invés de continuarem a expansão em solo brasileiro, atravessar as fronteiras e ganhar o mundo!

Números “globais”

A Federação Dom Cabral, importante escola de negócios brasileira, acompanha de perto a atuação dessas empresas. Anualmente, a entidade prepara o Ranking de Internacionalização de Franquias Brasileiras, a partir da consulta a 64 organização – 14 delas atuam no exterior por meio de franquias, o restante são multinacionais brasileiras.

O Ranking revela que há empresas brasileiras em todos os continentes, em 99 países – sendo os EUA aquele com a maior concentração dessas empresas. Em seguida, estão os países da América do Sul (Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Paraguai). A China, distante física e culturalmente do Brasil, aparece como o 5º país que mais recebe empresas brasileiras.

De acordo com a pesquisa da ABF, atualmente 138 marcas nacionais operam fora do Brasil, em 61 países. Deste total, 130 possuem unidades e 12 são exportadoras (8 apenas exportam e 4 também possuem unidades lá fora), enviando seus produtos para 80 destinos em todo o mundo. Em 2015, eram 134 redes presentes em 60 nações.

No ano passado, 14 novos países passaram a contar com operações de redes brasileiras: Antígua e Barbuda, Congo, Dominica, Granada, Ilhas Virgens Britânicas, Índia, Israel, Jamaica, Jordânia, Marrocos, São Cristóvão e Neves, Suriname, Tailândia e Turquia. Além disso, 11 marcas brasileiras se internacionalizaram: Acaí Concept, Arquivar – Gestão de Documentos, Colchão Inteligente – Postural, Fast Acaí, Guia-se Negócios pela Internet, Limpidus, Nutty Bavarian, Ronaldo Academy, Sergios, Socila e UPTIME – Comunicação em Inglês.

O estudo da Fundação Dom Cabral elenca, com base nos dados sobre unidades franqueadas, receita de royalties e taxas e receita de vendas de produtos franqueados no exterior as seguintes marcas: Localiza, iGUi Piscinas, Dudalina, Fábrica de Chocolate, Giraffas, Carmen Steffens, Magrass, Puket, Hering e Vivenda do Camarão.

De todas as marcas entrevistadas, 78% acreditam que o ato de internacionalizar ajuda a “diminuir a dependência do mercado brasileiro e a reduzir os riscos do negócio”, declara o pesquisador do Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais a Dom Cabral, Sherban Leonardo Cretoiu.

Ele reitera que o “dinamismo do mundo globalizado, a velocidade na realização de negócios e a crescente interdependência entre os países têm imposto às empresas o desafio de tomar decisões que contemplem vários cenários e culturas, considerando variáveis que possam afetar o desempenho de seus negócios”, diz.

Estudando o terreno

Em comum, ambos os relatórios destacam que segmentos mais internacionalizados do franchising brasileiro são Moda, com 27,5% de participação, seguido de Alimentação (15,9%) e Saúde, Beleza e Bem-Estar (14,5%). E que os EUA ainda são o destino mais procurado pelas marcas.

Esse aumento das marcas brasileiras nos Estados unidos tem, por parte das franqueadoras, objetivo inicial de testar a operação num mercado atraente e altamente competitivo. Mas é necessário estudar esse, e qualquer outro mercado, efetivamente antes de iniciar a internacionalização.

A Vivenda do Camarão, empresa criada há 33 anos e presença constante nas praças de alimentação do país, tentou seguir o mesmo caminho e "fazer a América". Seu fundador, Fernando Perri, conta que imaginava que os seus produtos fariam bastante sucesso nos EUA, pela qualidade e pelo sabor.

"Não fizemos uma pesquisa de mercado adequada sobre os hábitos de alimentação e consumo dos americanos", lamenta Perri. Ele conta que, depois de montar as operações "internacionais", perceberam que as Praças de alimentação norte americanas não têm a mesma variedade de opções – e que o público leva de 5 a 10 minutos para fazer a refeição. Logo, a Vivenda não entrou no radar do consumidor. "No jantar, eles gostam de ir a restaurantes tradicionais, de rua. Ficamos sem nicho de mercado", explica o empreendedor.

Mesmo depois dessa decepção, Perri persistiu na internacionalização da marca. Atualmente, a Vivenda do Camarão tem operações em Portugal, por meio de um master franqueado. "Os Europeus têm hábitos de alimentação mais parecidos com o nosso, são mais lentos", assegura.

Nova tentativa

A nova frente de expansão da marca é bem mais ousada. Em processo de negociação com um master franqueado chinês, Perri se anima com a expectativa da nova empreitada. Isso porque, devido ao tamanho continental do país e a densidade da sua população, a Vivenda chegará à China com algo em torno de 400 operações – número 60% maior do que as operações que mantêm hoje no Brasil.

"Quando iniciamos essa negociação com o mercado chinês fizemos uma grande pesquisa, tivemos muitas conversas e verificamos hábitos e costumes", enumera Perri, até para evitar o mesmo equívoco cometido nos EUA. "Apesar das diferenças, o tipo de refeição que eles consomem são mais semelhantes às nossas. E eles são alucinados com marcas estrangeiras", reitera o porta-voz da marca.

E há outros fatores favoráveis: a população, de 1.357 bilhões de pessoas, tem uma classe média-alta 40 vezes maior do que a anotada no Brasil. No mínimo, 800 milhões de chineses têm poder aquisitivo para fazer as refeições fora de casa, contra 20 milhões de brasileiros.

Perri lista outros benefícios em internacionalizar a sua franquia. Uma delas é fugir do protecionismo encontrado no próprio Brasil – e na Europa também – quanto aos ingredientes e insumos preparados na cozinha central. A legislação também não é problema: menos burocrática, permite a concretização do negócio sem sobressaltos.

Para o diretor de internacionalização e franquias da Alshop, Ricardo Camargo, “a maior profissionalização, o aumento da competitividade entre as empresas, com a vinda de redes estrangeiras para o Brasil, também têm contribuído para a expansão internacional das marcas brasileiras. E o que podemos observar também é que há certa mudança na cultura exportadora do Brasil, um país que por ter um mercado interno muito grande somente há poucas décadas começou a mirar o exterior”.

América do Sul

A expansão das marcas pela América Latina e países de língua portuguesa é outra vertente em alta – e está relacionada tanto à localização geográfica quanto à similaridade do idioma. E um dos países de maior destaque é o Paraguai, que já abriga diversas redes brasileiras.

Camargo, aposta nesse caminho. “A decisão empresarial de expandir as atividades a outros países e continentes tem se revelado particularmente importante em períodos adversos da economia brasileira, oferecendo às empresas a possiblidade de garantir resultados, lucratividade e competitividade a partir das operações no exterior”, avalia.

Para ele, Colômbia, Peru, Paraguai, Chile, Argentina e Bolívia, nessa ordem, são os que oferecem as melhores oportunidades para as franquias brasileiras expandirem as suas fronteiras. Camargo reitera que marcas como Hering, Vivenda dos Camarões e iGUi como exemplos a serem seguidos e indica os segmentos que melhor recebem as marcas brasileiras: têxteis, calçados, alimentação e beleza & saúde.

Se analisado “em bloco”, pode ser interessante considerar a América Central.

Camargo ressalta: “antes de iniciar o plano de internacionalização da franquia, certifique-se de que a sua marca pode ser registrada naquele país”. Tomado esse cuidado, é simples levá-la aos outros países. O franchising só é regulamentado em poucos países – Brasil, EUA, Argentina e França possuem leis específicas. “Nos outros mercados, os cuidados necessários, além do estudo de comportamento e consumo, são os contratos. Fora isso, o importante é vender”, pontua.

Sem brincadeira

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CEO da RiHappy fala sobre o mercado de brinquedos

Em março de 2012, a Ri Happy teve 85% das suas ações adquiridas pelo The Carlyle Group, gestor global de investimentos alternativos. Três meses depois, anunciou a compra da PBKids, então concorrente direta. À frente das negociações estava Hector Núñez, executivo que tornou-se CEO da companhia.

Formado em Administração de Empresas pela Florida International University, com MBA pela mesma Instituição, Desenvolvimento Executivo pela Wharton Business School e pela Tuck School of Business, o executivo já foi presidente do Walmart Brasil e ocupou cargos de liderança na Coca-Cola, Del Valle e Hertz, tanto no Brasil quanto no exterior.

O senhor tem vasta experiência no varejo, à frente de grandes companhias. Como vê o mercado atual? Quais são os principais desafios que se apresentam aos varejistas?

Hector Núñez: Eu diria que o Brasil vive um ano diferente no movimento do varejo, com questões setoriais e mais desafios do que os apresentados em anos anteriores, numa economia que vem desacelerada desde abril e maio. É necessário aumentar a confiança do consumidor, trazer mais gente para dentro da loja, criar novos valores – como grandes mercadorias, que despertem o desejo – e tornar a compra mais frequente. A frequência é o ponto mais importante nesse momento de desaceleração.

O segmento de brinquedos é altamente sazonal, com grande parte das vendas concentradas entre o dia das crianças e o natal. Essa sazonalidade chega a ser um problema?

Hector Núñez: Essa sazonalidade gera vendas concentradas, mas nos preparamos com pessoal adicional e com programas de marketing constante para maximizar as vendas nesse período. Entretanto, todo dia tem aniversários, festinhas e outras atividades que requerem brinquedos. Os brinquedos têm aspecto funcional no desenvolvimento das habilidades motoras e educacionais das crianças. Assim, vendemos muito bem durante todo o ano.

A Ri Happy cresce cerca de 12% ao ano, há 10 anos. Ainda notamos uma baixa penetração de brinquedos nessa classe emergente e percebemos que podemos crescer 10% a mais nesse público. Acabamos de vivenciar um momento muito especial, o Dia das Crianças, e podemos afirmar que os pais podem até “se apertar” mas que não deixam de presentear os filhos.

Antes de assumir o comando da RiHappy, o senhor participou das negociações para a aquisição da companhia. Como foi esse período?

Hector Núñez: Liderei o processo junto com o fundo Carlyle, na parte de inteligência. Tive atuação ativa nesse processo. Nossa sorte é que adquirimos uma empresa boa, com uma marca consolidada, que foi bem administrada. Ela continuará em constante crescimento – nossa intenção é acelerar o crescimento da Ri Happy e levá-la a outro patamar.

A Carlyle adquiriu a Ri Happy, e a Ri Happy comprou a PBKids. A ação foi tomada porque percebemos que o segmento de brinquedos estava bastante fragmentado. Agora, temos que consolidar a operação das marcas para nos tornarmos o maior varejista especializado em brinquedos do Brasil.

(Entrevista Publicada originalmente na edição 218 da Revista Alshop)

Fim de semana no shopping

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Frio e tempo seco convidam para programas mais "internos"

Com a chegada do inverno, as frentes frias ficam mais constantes. Vento, ar seco, temperaturas baixas são um convite para ficar "em casa", debaixo do cobertor. Mas por que não trocar o conforto do seu lar pelo conforto de um shopping?

Os malls oferecem diversos programas para toda a família, em um ambiente seguro, com temperatura agrável e a oportunidade de se divertir sem as intempéries da estação mais fria do ano.

Quer algumas sugestões?

Animais

O Super Shopping Osasco recebe, nesse sábado, a ex-BBB Vanessa Mesquita. Vencedora da edição 2014 do programa, Vanessa participará Feira Vegana Solidária, que o empreendimento promove quinzenalmente.

O evento defende causas voltadas à sustentabilidade, aos direitos humanos e dos animais e é realizado em parceria com o Instituto Surya Solidária e apoio da ONG Bendita Adoção, o evento traz opções de cosméticos veganos, produtos artesanais, souvenires e pratos doces e salgados com ingredientes de origem vegetal sem glúten. A ONG Pet Van participa durante todo o final de semana com a venda de camisetas e bijuterias para arrecadação de valores que serão revertidos em doações.

“Reforçamos sempre nossa atenção e cuidado com os animais, então trouxemos opções culinárias e artesanais para quem pratica o veganismo e para aqueles que tem curiosidade em aprender mais sobre o estilo de vida”, explica Janice Mendes, gerente de Marketing do SuperShopping Osasco, primeiro shopping center do país a inaugurar um pet lounge.

Música e atividades kids

Já no Shopping Metrô Tucuruvi é possível curtir a programação cultural, gastronômica e o espaço recreativo para crianças até o dia 30 de junho. O evento tem entrada gratuita e acontece no Piso Plataforma.

As opções gastronômicas são: República do Hot Dog, com cardápio assinado pelo chef Henrique Fogaça; Carrito Mexicano; Empório Gaúcho; Confeittos; Los Mendozitos; Saj, renomado restaurante árabe de São Paulo; Sonheria Dulca; Fish Bone, com sushi e temaki em potes; Bike Cervejeiro; e TapiocaFest.

Nessa sexta, a programação musical conta com o Grupo Choro de Mesa às 19h. No sábado (24), haverá contação de histórias, oficinas de super-herois e princesas, escultura com balões, teatro e bonecos e show com o grupo The Original Wallies Band. No domingo (25), mais contação de história e apresentaçãodo Soul Trio.

Escolha a sua programação preferida e curta o final de semana no shopping!

Habib´s amplia cardápio “de negócios”

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Grupo oferece novos formatos de investimento com completa estrutura de apoio ao franqueado

Sempre apostando em inovação, qualidade, variedade e preços acessíveis, o Habib´s amplia o cardápio: além das bib´sfihas, quibes, coxinhas e massas oferecidas nas lojas Habib´s e Ragazzo o grupo traz novidades para quem quer fazer negócios.

Para a marca Habib´s o franqueado tem quatro opções de lojas: Rua, Select, Shopping Praça de Alimentação e Shopping Restaurante) e, para Ragazzo, três tipos de restaurantes (Rua, Shopping Praça de Alimentação e Shopping Restaurante).

Todas eles se adaptam a diferentes perfis de investimento e, também, de pontos comerciais, e são oportunas para cidades grandes ou pequenas, shopping centers e ruas comerciais. Sim, todos podem ter uma unidade do Habib´s e Ragazzo da mesma maneira que todos podem consumir sua ampla gama de produtos.

Outra vantagem para o investidor é que todos os formatos de loja atendem aos clientes que querem fazer a refeição no salão, no balcão ou levar os produtos para viagem, seja via Drive-Thru ou Delivery, que tem um avançado sistema em operação em todo o país.

As novidades foram apresentadas na ABF Franchising Expo e podem ser conferidas no Portal de Negócios da Alshop. Vale lembrar que o Grupo Habib’s conta, que com as marcas Habib’s, Ragazzo, Ragazzo Express e Tendall Grill (rede de churrascarias), soma mais de 480 unidades em 18 estados brasileiros. Por ano, são vendidas, no Habib’s, mais de 680 milhões de Bib’sfihas e, no Ragazzo, 79,3 milhões de coxinhas.

Aos restaurantes, somam-se empresas de serviços, centros de distribuição e unidades industriais que compõem uma megaestrutura, exclusivamente, dedicada ao apoio, desenvolvimento e expansão do negócio.

Revista premia as melhores franquias do Brasil

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Afiliadas da Alshop estão entre as vencedoras

Billy the Gril, Chilli Beans, Depyl Action, Imaginarium, McDonalds, Puket e

Rei do Mate foram algumas das 30 vencedoras do prêmio “Melhores Franquias do Brasil 2017”, realizado pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, na noite de 20 de junho. A premiação elencou as empresas que atingiram a cotação cinco estrelas – aquelas que conquistaram excelência nos quesitos qualidade, desempenho da rede e satisfação do franqueado.

A Depyl Action, rede de franquias pioneira em depilação no Brasil, recebeu a homenagem no segmento de saúde e bem-estar, conquistando a classificação cinco estrelas, mais uma vez. É a oitava vez que a marca está presente entre as dez melhores franquias do segmento e a quarta vez consecutiva que recebe a classificação 5 estrelas no ranking (2014-2017).

Danyelle Van Straten, Diretora Executiva da Depyl Action, acredita que estar entre as vencedoras e ser destaque do segemtno são motivos de orgulho, e serve como um reconheicmento ao trabalho desenvolvido nos últimos 20 anos.

Nascida em 1996, a rede conta com 100 lojas no Brasil e duas na Venezuela e recebe cerca de 6 mil clientes por dia. E é por entender que a depilação é um ato de autoestima e de cuidado, que a empresa oferece os melhores métodos e serviços para homens e mulheres.

Sobre o Prêmio

A cerimônia de nomeação dos vencedores aconteceu no espaço de eventos Villa Vérico, em São Paulo, e contou com a participação de 60 marcas franqueadoras que chegaram à excelência.

“O prêmio é um reconhecimento ao setor e principalmente aos empreendedores de um mercado tão concorrido. Os vencedores fazem o franchising brasileiro ser destaque no mundo inteiro”, diz Sandra Boccia, diretora de redação de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

A Megamatte foi eleita a "Franquia do Ano" e a Ensina Mais conquistou o título de "Microfranquia".

Danyelle Van Straten – Diretora Executiva da Depyl Action

Rápido, sem perder a nobreza

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Há 16 anos no ramo de alimentação, rede fechou 2016 com 50% de crescimento e tem planos ainda mais altos para 2017

O que pode parecer impossível para uns, é oportunidade e empreendedorismo certeira para outros! Levando em conta que os brasileiros gastam 25% de sua renda com alimentação fora de casa, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi que os criadores da Mania de Churrasco! Prime Steak House, Alessandro Pereira, Filliphe Camelo, Luis Yamanishi e Alceu da Silveira decidiram levar uma comida mais difícil de encontrar em praças de alimentação aos Shoppings: as carnes nobres.

Encontrada na maioria das vezes apenas em churrascarias, restaurantes e butiques de carnes, tais cortes foram levados às praças de alimentação para oferecer carne de primeira qualidade em ambientes informais, de rápido e fácil acesso.

Criada em 2001, a primeira loja da rede contava com o sistema de buffet ao invés do a la carte, no Shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Mas a ideia ganhou novos contornos e foi atualizada até dar forma à “steak house” como está hoje.

Presente em cidades como São Paulo, Campinas, Jundiaí, Santos, Santo André e São Caetano do Sul (em SP) e Londrina (PR), a rede conta com 34 unidades que oferecem ao público cortes como Picanha Nobre, Bife Ancho, Chorizo, Short-Rib, carnes bovinas, aves e gados da raça Aberdeen Angus. Todas vindas de fornecedores nacionais e internacionais, além de saladas e outros acompanhamentos tradicionais de churrasco, como molhos especiais e exclusivos.

Números, metas e previsões

Após fechar 2016 com 50% de crescimento, a rede projeta para 2017, 40% de aumento no faturamento e abertura de mais 16 lojas até o final do ano.

Cidades no Sudeste do país, como o Rio de Janeiro, estão no topo na lista de crescimento da marca. Alessandro Pereira, sócio-diretor da rede, conta que além do Rio, estão na mira as cidades do interior do estado de São Paulo, entre elas Ribeirão Preto, Sorocaba e São Carlos.

Pereira diz que a expansão da rede é feita com os pés no chão e que tanto o mercado quanto o candidato a franqueado, passam por avaliações criteriosas. Ele explica o motivo: “Isso acontece pois queremos ter a certeza de que os nossos clientes realmente serão bem atendidos, receberão seus pratos com toda a qualidade possível e padrão implementado pela nossa marca, que vem sendo sinônimo de sucesso em nossas lojas”, diz. Ele pondera que o maior compromisso da Mania de Churrasco é “oferecer uma experiência marcante aos apreciadores do bom churrasco no ambiente de praça de alimentação e isso só é possível sendo muito estratégico, levando a marca aos pontos corretos e com os parceiros certos. Por isso, não temos pressa. Temos, sim, uma alta exigência”, finaliza.

Idosos já representam boa parte do mercado consumidor

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Com novos hábitos e necessidades, eles pedem adequações no ponto de venda

Quem enxerga a “terceira idade” como um público velhinho e sem propensão às compras, está muito enganado. Os idosos já somam 25 milhões de brasileiros e compõem uma das faixas da pirâmide etária que mais cresce no Brasil. A previsão é que haja mais de 35 milhões de “sêniores” no país até 2026.

Anualmente, 670 mil pessoas entram nessa faixa etária, ostentando independência financeira e tempo livre, dois fatores que podem ser muito bem trabalhados pelo varejo e shopping centers desde que estejam preparados para atendê-los adequadamente.

"Há uma mudança na estrutura etária da sociedade. A indústria, o varejo e o setor de serviços precisam se adaptar a isso", diz Claudio Felisoni de Angelo, professor da FIA (Fundação Instituto de Administração). Ele ressalta, entretanto, que o nível de exigência desse público é ainda maior do que o restante dos consumidores.

E as adaptações podem ser desde a criação de marcas/empresas e espaços especialmente dedicados a esse público – as redes de academia Vincere e B-Active, por exemplo, foram criadas para atender esse público e anotam crescimento de 20% ao ano – quanto pequenas adaptações realizadas no ponto de venda.

Pesquisa de opinião

“O varejo olha muito pouco para o público sênior e acaba não percebendo oportunidades em produtos e serviços que podem impactar a qualidade de vida desses consumidores”, ressalta Valéria Rodrigues, diretora da Officina Sophia Retail, responsável pelo estudo feito em parceria com o CIP (Centro de Inteligência Padrão). Esse estudo indica que, além de preço baixo, os idosos buscam elementos com aspectos de conforto e etiquetas visíveis são importantes para todo o público da terceira idade.

Os assuntos mais recorrentes entre as reclamações são a falta de atendentes treinados para dar explicações sobre produtos e etiquetas dos preços com letras maiores, além de ar-condicionado com temperaturas mais agradáveis.

A terceira idade gosta de pesquisar e 70% dos entrevistados afirmam buscar em várias lojas até encontrar o que procuram. Entre as mulheres, esse percentual chega a 79%. A maioria dos entrevistados, 57% (65% levando em conta somente as mulheres), considera ir ao supermercado para um passeio.

Eles gostam de observar as novidades e passam bastante tempo dentro da loja. Já a visita à farmácia é vista como obrigação por 85% deles e as compras nesses estabelecimentos são feitas rapidamente. Outro hábito peculiar de consumo é notado quando se trata de eletrodomésticos ou eletrônicos, pois 72% buscam esses produtos apenas quando o que está em uso quebra.

A seu favor

Para a consultora do Sebrae-SP Ariadne Mecate, o idoso está atrás de qualidade de vida. "O perfil do idoso mudou. Hoje ele quer agir igual ao jovem, tem dinheiro e saúde, e pretende desfrutar dos prazeres da vida", diz ela. O órgão condensou alguma dicas para os empresários aproveitarem melhor a interação com esse público.

EXPERIÊNCIA CONTA

  • Ouvidos abertos

A população mais idosa tem mais tempo livre e quer ser bem atendida. Vendedores precisam ser treinados para saber explicar os detalhes e responder todas as questões com paciência

  • Cuidado na rede

Cresce o uso de internet por pessoas mais velhas e, por isso, é interessante direcionar a elas um conteúdo on-line. Por outro lado, manter o atendimento pessoal ou por telefone é essencial

  • Caminho livre

Facilidade no acesso é fundamental, pois esse cliente exige mais comodidade. Ter estacionamento próprio conta pontos, assim como estar perto de uma estação de metrô ou de um ponto de ônibus.

  • Ambiente seguro

É importante adaptar o espaço físico, colocando rampas no lugar de escadas, por exemplo. A lógica também se aplica ao material escrito, que não deve conter letras muito pequenas