Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá enfrentam o banco dos réus a partir das 13h00 desta segunda-feira (22/03) no júri do ano, que deve decidir se o casal, pai e madrasta da menina Isabella, são culpados ou inocentes de um crime que chocou a opinião pública em março de 2008. Sob esquema especial de segurança, o julgamento acontece no Fórum de Santana, zona norte da capital paulista.
Para o promotor Francisco Cembranelli, Isabella foi jogada pela janela do sexto andar do edifício London, na zona norte da capital, pelo pai. Antes, foi esganada pela madrasta e agredida por ambos. O casal, que responde por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por alterarem a cena do crime com o objetivo de enganar a Justiça), nega as acusações e se diz inocente (Entenda as acusações).
“Vou pedir só Justiça, nada além disso”, diz promotor. Para decidir o destino do casal, sete jurados serão escolhidos entre 17 homens e 23 mulheres. Eles ouvirão 24 testemunhas arroladas por defesa e acusação. O júri promete contar com um vídeo contendo a simulação do crime e uma maquete do edifício, trazidos pela Promotoria, e com objetos encontrados no apartamento e outros, como a tela de proteção da janela, requeridos pela defesa.
Uma das faixas da avenida Engenheiro Caetano Álvares está interditada desde as 18h00 de ontem (21/03), onde fica o Fórum de Santana. Um esquema rígido de segurança foi adotado em razão do clamor público do caso. No plenário, 77 lugares aguardam a imprensa, familiares e curiosos, que conseguiram senhas para assistir ao julgamento. A transmissão está proibida.