Os consumidores ainda continuam menos confiantes para comprar uma casa ou um carro, de acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC) divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
A parcela dos que sentem um pouco menos ou muito menos à vontade manteve-se em 40%, no terceiro mês do ano. Já a proporção daqueles que se dizem um pouco e muito mais à vontade atingiu 33%, ante 32% de fevereiro.
Ainda segundo o estudo, o percentual de consumidores que se mostraram um pouco mais ou muito mais dispostos a realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, em março, subiu 5 pontos percentuais em relação a fevereiro: de 45% para 50%. Já o número de brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto caiu também 5 p.p., de 31%, em fevereiro, para 26%, em março.
O resultado, segundo a ACSP, se deve em grande parte ao aumento da segurança no emprego: em março, 44% se sentiam mais confiantes, contra 41% em fevereiro. Os menos confiantes agora representam 22% dos entrevistados, ante 25% no mês anterior.
Quando se trata da confiança do consumidor no futuro da economia da região onde mora, o índice daqueles que acham que a economia vai ficar mais forte subiu de 46% para 48%, entre o segundo e terceiro meses. Já a parcela daqueles que acreditam que a economia vai ficar mais fraca caiu de 10% para 9% na mesma base comparativa.

