Os empresários do setor de serviços seguem moderadamente otimistas quanto aos negócios, de acordo com a pesquisa Sondagem de Serviços realizada mensalmente e divulgada nesta quarta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Enquanto a avaliação sobre a situação atual se manteve positiva em março, a expectativa sobre os próximos meses teve leve deterioração. A pesquisa reforça o quadro de uma recuperação ainda tímida do setor de serviços no primeiro trimestre do ano, afirma a entidade, em nota.
De acordo com a FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou apenas 0,3% em março, ante fevereiro, ao passar de 122,1 para 122,4 pontos, com ajuste sazonal.
A evolução do ICS entre fevereiro e março resultou de aumento de 1,7% no Índice de Situação Atual (ISA-S) e do recuo de 0,8% no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S alcançou 105,8 pontos, mantendo-se inferior à média histórica de 110,7 pontos, enquanto o IE-S atingiu 138,9 pontos – também um pouco abaixo da média histórica (139,6 pontos).
A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 26,8% para 29%, ao mesmo tempo em que a parcela das que a consideram ruim diminuiu de 16,4% para 14,2%. O indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 0,9%.
O indicador que mede a tendência dos negócios para os meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do Índice de Expectativas, ao recuar 0,8% em março, frente a fevereiro.
A proporção de empresas prevendo melhora da situação passou de 47,9% para 46,7%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora caiu ligeiramente, de 5,6% para 5,5%.
O indicador do quesito demanda prevista passou de uma queda de 2,5% em fevereiro, para -0,9% em março. A proporção de empresas prevendo demanda maior dos negócios passou de 44,7% para 44,1%, e a parcela das que esperam demanda menor saiu de 6,9% para 7,6%.

