Presidente da Câmara propõe redução da jornada para 42 horas

O presidente da Câmara, Michel Temer, propôs nesta terça-feira (09/02) à líderes de sindicatos de trabalhadores a redução da carga horária de 44 para 42 horas semanais.

A proposta a ser levada ao Plenário prevê uma redução gradativa de uma hora em 2011 e outra em 2012.

Se aceita, será incluída na PEC 231/95, que define uma carga de 40 horas.

Depois, o tema voltará a ser debatido no Congresso Nacional.

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), as centrais sindicais vão levar a proposta às bases para obter a opinião da maioria.

Ele ainda informou que a proposta de Temer não trata do aumento das horas extras, mas prevê uma negociação com o governo para haver compensação fiscal ao empresariado.

O deputado acrescentou que Temer espera voltar a conversar com os sindicatos dos trabalhadores logo após o Carnaval e, caso concordem com sua proposta, vai procurar os líderes partidários para, em seguida, colocar o projeto em votação no Plenário.

As centrais sindicais fizeram hoje mais uma manifestação na Câmara para pressionar os parlamentares a votar a PEC 231/95.

Os trabalhadores pressionam os deputados para que a matéria seja votada ainda no primeiro semestre.

O presidente da CUT, Artur Henrique, enfatizou que essa compensação fiscal não está em pauta porque desde 1988 não há redução da jornada de trabalho.

?Desde então, o empresariado vem auferindo produtividade, mas não repartiu com os trabalhadores.

Não é hora de falar em compensação fiscal?, completou.

O deputado Paulo Pereira da Silva disse ainda que após o Carnaval haverá ?um festival de greves em todo país? para reivindicar a redução da jornada.

Serra propõe salário mínimo de R$ 560 para São Paulo

O governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições de outubro, encaminhou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que altera o cálculo para o reajuste do piso salarial regional.

A proposta prevê que o mínimo paulista passe de R$ 505 para R$ 560, o que representa uma expansão de 10,89%.

O percentual está acima do reajuste do salário mínimo concedido pelo governo federal, que foi de 9,68%.

A definição do piso paulista, no entanto, foi marcada pela confusão nos números.

Antes de começar a coletiva, a assessoria de imprensa do governador distribuiu um material em que informava que o piso no Estado passaria para R$ 550, com um reajuste de 8,79%.

Ou seja, menor do que o percentual promovido pelo Governo Federal, que elevou o mínimo nacional de R$ 465 para R$ 510.

Depois de uma hora de atraso, Serra apareceu junto com o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, para anunciar que o piso correto seria de R$ 560.

Para chegar ao percentual final de 10,89%, o governo paulista empregou um critério até então inédito no Estado.

Utilizou a inflação em São Paulo, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre maio de 2009 e fevereiro de 2010, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) paulista entre 2007 e 2008 de 6,9%.

O tucano disse que não está preocupado com a possibilidade do reajuste ser visto de forma eleitoreira e rejeitou a ideia de que foi feito de última hora para ficar acima do percentual dado pelo governo federal.

“Não estamos numa gincana, estamos governando”, rebateu.

Serra acrescentou que governo tem espaço no orçamento para custear a nova despesa porque o Estado teve um crescimento expressivo na passagem de 2007 para 2008.

A primeira faixa do piso regional incluiu trabalhadores com representação sindical, como domésticas, serventes e contínuos, entre outros.

O governador espera que aproximadamente 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas pelo aumento.

O tucano afirmou também que acredita que o projeto de lei não terá problemas para ser aprovado em breve na Assembleia Legislativa.

No mês do Carnaval, Programa de Fidelidade Interlagos Card vai distribuir R$ 40 mil em presentes

Até 28 de fevereiro, o Shopping Interlagos e o Shopping Interlar Interlagos, ambos na capital paulista, vão presentear os clientes participantes do Programa de Fidelidade Interlagos Card com vales compra de R$ 100 ou R$ 200, totalizando R$ 4 mil em presentes.

Para tanto, o associado deve registrar todas as notas de compras efetuadas nos postos de Atendimento do Programa.

Os presentes serão concedidos de acordo com critérios pré-estabelecidos levando-se em conta o grau de relacionamento do cliente com o Shopping.

Quem ainda não tiver o Interlagos Card poderá obtê-lo inteiramente grátis nos postos localizados no Shopping Interlagos e no Shopping Interlar Interlagos.

Participe!

Consumidor fica mais cauteloso com novas dívidas

O apetite do brasileiro por crédito está perdendo o fôlego, apontam três indicadores do varejo.

Depois da farra de compras, fomentada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os eletrodomésticos e veículos, o consumidor ficou mais cauteloso na hora de assumir novas dívidas.

Em janeiro, a procura por crédito medida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com base nas consultas para vendas a prazo cresceu 4,6% na comparação com o mês anterior, levando-se em conta o mesmo número de dias úteis.

Em dezembro, o acréscimo havia sido de 5% em relação ao mesmo mês de 2008.

A menor disposição de assumir dívidas fica clara diante dos resultados das consultas para vendas à vista no mesmo período que, ao contrário do crediário, se aceleraram.

Em janeiro, as vendas à vista aumentaram 7,9% na comparação com o mesmo mês de 2009, depois de terem subido 3,8% em dezembro na comparação anual.

O arrefecimento da procura por crédito já foi captado pelo Indicador de Perspectiva de Crédito da Serasa Experian, que mede a tendência do crédito dos próximos seis meses.

“Desde setembro, esse indicador vem recuando mês a mês”, diz Luiz Rabi, gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian.

Em setembro de 2009, o indicador que mede a perspectiva de crédito com recursos livres, abrangendo 325 variáveis, estava em 106,6 pontos e caiu para 103,9 em dezembro.

Ele atribui a perda de fôlego na procura por crédito à antecipação do consumo após o corte do IPI, ao aumento do endividamento e à perspectiva de alta dos juros.

“O ritmo mais brando de procura por crédito não será capaz de evitar a subida da taxa básica de juros, a Selic.

” Outro indicador da Serasa Experian, divulgado ontem, confirma a menor procura por crédito este ano, apesar de o índice não estar livre das influências sazonais de dezembro para janeiro.

Em janeiro, o número de pessoas que buscou qualquer tipo de financiamento, do cartão de crédito ao financiamento bancário, caiu 1,1% ante o mês anterior, segundo o Indicador Serasa Experian de Demanda do Consumidor por Crédito.

Já na comparação com janeiro de 2009, no auge da crise de crédito – portanto, uma base fraca -, houve alta de 14%.

O indicador, de âmbito nacional, leva em conta as consultas por CPF (Cadastro de Pessoa Física) uma única vez e exclui cheques.

Passada a data de maior consumo do ano, o Natal, em janeiro o indicador mostra que houve retração na demanda por crédito em todos os estratos de renda na comparação com o mês anterior, exceto para a população que recebe entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês, que ampliou em 0,4% a demanda por crédito.

O maior recuo, de 3,1% em janeiro, na comparação com dezembro, ocorreu entre os consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais.

Para Rabi, o espaço para o endividamento adicional está menor, depois de dois meses consecutivos (novembro e dezembro) de alta da demanda por crédito em relação ao período imediatamente anterior.

Apesar da maior cautela na hora de comprar a prazo, o Índice de Nacional de Confiança do Consumidor da ACSP, medido pelo instituto de pesquisas Ipsos, atingiu recorde em janeiro, com 149 pontos, ante 142 em janeiro de 2009 e 146 em dezembro.

Segundo a pesquisa para calcular o indicador, caiu de 44% para 43% a fatia de consumidores que em janeiro se sentiam menos dispostos a comprar um eletrodoméstico em relação a seis meses atrás.

Shoppings da BR Malls montam programação especial de Carnaval

Os shoppings da BR Malls desenvolveram programações especiais para que todos possam cair na folia com segurança e conforto.

Em Niterói, os pequenos se transformarão em artistas no Plaza Shopping graças à maratona de eventos carnavalescos que o mall preparou.

Hoje (10/02) é o último dia para as crianças curtirem atrações como pinturas, camarim com roupas divertidas, brincadeiras temáticas, confecção de máscaras e contação de história sobre o Carnaval, além de um animado bailinho esperado para encerrar a série de atividades.

Os eventos acontecem das 13h00 às 19h00.

Quem visitar o Recreio Shopping também encontrará atrações divertidas para as crianças.

No dia 13 de fevereiro, crianças e adolescentes poderão festejar o Carnaval com muita música, concursos de fantasias, tatuagens de rena, aulas de lambaeróbica, pintura de rosto e penteados criativos no espaço Kids Fashion.

Para animar a festa, o mall contará ainda com a presença da bateria mirim, o mestre-sala e porta bandeira da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.

Já no Center Shopping Rio, em Jacarepaguá, os confetes e serpentinas cairão sobre os pequenos foliões nos dias 13 e 14 de fevereiro graças ao Bloquinho de Carnaval das Máscaras.

A atração contará com brincadeiras, concursos e oficinas de arte e samba.

Além da escolha do melhor mestre-sala e porta bandeira.

O Ilha Plaza Shopping também desenvolveu atividades especiais para esta data.

O evento Folia no Shopping acontece durante todo o mês de fevereiro com camarim para as crianças se fantasiarem, oficinas, bailes e historinhas.

Além de duas edições especiais nos dias 13 e 14 de fevereiro a partir das 16hs.

A Zona Norte da capital fluminense também entrou nessa festa.

Nos dias 13 e 14 de fevereiro, o Norte Shopping promove a Oficina Infantil da Folia.

Das 15h00 às 19h00 a brincadeira é certa graças à animação dos monitores, que farão de tudo para fazer do Carnaval dos pequenos um momento mágico.

Por fim, no West Shopping, a banda 1E99 esquenta os tamborins para o Carnaval no dia 10 de fevereiro com a apresentação do show Outro Samba, que trará novos arranjos de sambas clássicos.

O clima promete ficar animado com o mix de músicas como a tradicional Ta-Hi, do compositor Joubert de Carvalho, com samples de beatbox.

?A proposta do show é fazer ressuscitar os confetes e serpentinas?, diz Rody, vocalista da banda.

Programa Microempreendedor Individual passa a ser nacional

Desde ontem (09/02), o programa do Microempreendedor Individual (MEI) é nacional e o novo portal na internet está disponível para todos os estados.

A Receita Federal estima que hoje 11 milhões de microempreendedores, como pipoqueiros, sapateiros e manicures estejam na informalidade sem assistência, por exemplo, dos benefícios previdenciários.

Para melhorar o acesso deles ao programa foram reformulados os sistemas informatizados de modo a reduzir a burocracia, a demora e uma série de outras dificuldades que atrapalhavam os interessados na hora da inscrição.

O acesso deixou de ser restrito aos estados do Ceará, Espírito Santos, de Minas Gerais, do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, de São Paulo, Santa Catarina e ao Distrito Federal.

Segundo informações divulgadas pela Receia Federal, os novos programas de computadores permitem de forma mais fácil a inscrição e foram elaborados em conjunto com outras entidades com o objetivo de evitar o trânsito de documentos e tornando nula a possibilidade de cancelamento de inscrição.

Criado em 2008, o programa prevê inscrição simplificada para que o microempreendedor individual saia da informalidade com redução de carga tributária.

Em contrapartida, ele passa a ter todos os direitos previdenciários, à exceção da aposentadoria por tempo de contribuição.

Estão enquadrados nessa categoria feirantes, camelôs, sacoleiros, pipoqueiros, borracheiros, sapateiros e manicures, entre outros.

A figura do microempreendedor individual foi regulamentada pela Receita Federal em abril de 2009.

Desde julho do ano passado, esses trabalhadores autônomos tiveram foram incentivo para sair da informalidade ao recolher, de forma simplificada, contribuições para a Previdência Social e impostos para estados e municípios.

Aprovada em dezembro de 2008, a lei considera microempreendedor individual o profissional autônomo que tenha renda máxima bruta de R$ 36 mil no ano-calendário anterior.

Entre outras condições, a pessoa tem ainda que ter no máximo um empregado que receba até um salário mínimo (ou o salário mínimo da categoria profissional).

Os microempreendedores, embora sejam cadastrados no CNPJ, não precisam apresentar a Declaração do Imposto de Renda da Pessoas Jurídica (DIRPJ) e sim a Declaração Anual Simplificada do Simples Nacional, que terá apenas informações como receita bruta anual (comércio e indústria) e se houve a contratação de empregado.

Pelas regras, o microempreendedor individual não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra, pois os benefícios tributários foram criados para o empreendedor e não para a empresa que o contrata.

Programa Minha Casa, Minha Vida acelera setor imobiliário

Bandeira do governo em ano eleitoral, o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” também é a estrela do setor de construção civil em 2010.

Pesquisa inédita divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o setor aposta em mais contratações, aumento de produção, da compra de matérias primas, crédito fácil e, claro, aumento das margens de lucro neste ano.

De acordo com o vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, boa parte do otimismo detectado no levantamento “Sondagem da Construção Civil” tem o programa habitacional destinado à população de baixa renda como mote.

“O Minha Casa, Minha Vida traz uma onda de otimismo porque é uma mudança de conceito, uma mudança cultural forte”, avaliou Martins.

Ele justificou que o programa subsidiado para a construção de cerca de um milhão de moradias “altera uma realidade” que se via no país, ao dar acesso a esse tipo de crédito a famílias pobres.

“Dados históricos mostram que 97% das moradias de famílias com renda entre zero e três salários mínimos eram feitas na autogestão”, com parcos recursos próprios, pela falta de acesso dessa parcela da população sequer a crédito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), continuou Martins.

Segundo ele, a única nuvem negra vista pelo setor é a “falta de terrenos para novos empreendimentos ” , inclusive para o Minha Casa, Minha Vida.

Outro problema apontado na pesquisa é a falta de trabalhador qualificado.

“Houve um pulo muito grande do dia para a noite, com modernização tecnológica.

As construções imobiliárias também hoje estão mais para fábricas com linhas de montagem do que para a construção artesanal do passado”, comentou o executivo da CBIC, que reúne 62 entidades de todos os setores ligados à construção imobiliária.

Kopenhagen produzirá 460 toneladas para a Páscoa

Para atender ao aumento da procura por chocolates, a grife de chocolates Kopenhagen estima produzir 240 toneladas de ovos e itens sazonais, ou seja, figuras de Páscoa, como coelhos e cenouras de chocolate, e 220 toneladas de produtos de linha, totalizando 460 toneladas de chocolate.

Tal dado representa um aumento de 18% com relação à Páscoa anterior.

De acordo com Renata Vichi, vice-presidente do Grupo CRM, controlador da marca, o acréscimo é decorrente, principalmente, do aumento do número de lojas da Kopenhagen.

?Serão 25 lojas a mais em comparação à Páscoa de 2009?, afirma.

Além disso, uma campanha de mídia e o lançamento de uma nova linha de produtos, diferenciada do que já existe no mercado, contribuirão para o incremento nas vendas deste ano.

Os investimentos são justificados facilmente.

Somente a Páscoa representa 30% no faturamento anual da companhia.

Ou seja, em um mês é comercializado o equivalente ao que é vendido em três meses.

A expectativa é de que o faturamento seja de R$ 60 mi.

Renata acredita que o preço do chocolate aumentou muito pouco em comparação ao ano passado.

?Houve um aumento considerável nos insumos, mas que não chega a afetar o consumidor?, explica.

E como reforço, foram abertos 80 postos de contratação para empregos temporários nas lojas próprias da Kopenhagen e aproximadamente 460 vagas para franquias em todo o Brasil, segundo estimativa do departamento de RH da empresa.

Roasted Potato amplia participação no interior de São Paulo

A Roasted Potato anuncia a abertura de mais uma franquia no interior de São Paulo.

Dessa vez, a rede especializada em batatas recheadas, inaugura uma loja no Shopping Rio Claro (SP).

Com lojas espalhadas por diversas regiões do Brasil, além de duas unidades no Paraguai, a franquia quer se consolidar como referência em alimentação prática e aumentar a participação no mercado paulistano.

Para a diretora de marketing da rede, Camila Carone a expansão no interior de São Paulo é fruto dos esforços empreendidos pela franqueadora para expandir a marca por todo o País.

?Nosso diferencial é a preocupação em oferecer ao cliente produtos de qualidade, proporcionando uma refeição completa e balanceada?, enfatiza a executiva, que complementa: ?Com isso o consumidor tem sempre a mão um produto diferenciado e o empreendedor uma oportunidade atrativa de negócio?.