Duas lojas são inauguradas no Supershopping Osasco

O SuperShopping Osasco, centro comercial administrado pelo Grupo Saphyr, inaugura hoje (07 de dezembro) duas grandes lojas. A Mr. Cat investe no mix de calçados femininos – que contam com materiais artesanais – e masculinos – 40% mais leves que os calçados convencionais – além de linhas exclusivas de acessórios. Sempre atenta aos detalhes que envolvem conforto e durabilidade na confecção de seus produtos, mantem-se sempre atualizada nas tendências e estilos da moda.

A Artex, uma loja no segmento de casa e decoração, também passa a fazer parte do grupo de lojas do SuperShopping. O novo espaço conta com itens de cama, mesa e banho baseados em quatro estilos de vida: atual, relax, tendência e elegance, todos conectados ao bom gosto e bem estar das pessoas. Para inspirar e satisfazer os consumidores, a Artex conta, ainda, com uma vasta linha de decoração que reúne artigos de aromaterapia, kits para banheiro, almofadas, suportes, cortinas e porta retratos, além de caixas, vasos e tapetes decorativos.
“Essas duas novas operações que estão chegando ao SuperShopping Osasco, reflete o nosso trabalho para ser referência na região como mix de serviços e produtos em um mesmo lugar. O SuperShopping busca sempre melhor e oferecer o melhor para os clientes” – explica Milena Damásio, superitendente interina do centro comercial.

Sobre o SUPERSHOPPING OSASCO: Localizado em uma área privilegiada da cidade, e em funcionamento há seis anos, possui quatro pisos, mais de 150 lojas, dos mais variados segmentos e uma grande oferta de serviços, restaurantes como Viena, Well´s, Don Pepe Di Napoli dividem o espaço com lojas Renner, Fast Shop, Livraria Saraiva, Centauro e Lojas Americanas, Marisa Lingerie, sete salas de cinema da rede Kinoplex, com salas 3D e uma delas com tela gigante, e a Magic Games, uma área de lazer e entretenimento.

Shopping Jaraguá lança “Menu Musical”

A partir de dezembro, o Shopping Jaraguá Indaiatuba iniciará uma nova fase em suas apresentações musicais. Os shows, que aconteciam todas as terças e quintas, passam a ser realizados todos os domingos, das 12h30 às 15h30, na praça de alimentação do centro de compras. No novo projeto, chamado de ‘Menu Musical’, serão realizadas apresentações ao vivo e gratuitas, trazendo ao palco do shopping os melhores interpretes de Indaiatuba e região que se destacam pelo talento e versatilidade.

“A ideia do projeto ‘Menu Musical’, ao realizar as apresentações aos domingos é proporcionar um ambiente onde toda a família possa se reunir. Assim, nosso público tem uma opção qualificada de entretenimento para curtir o final de semana ao lado dos familiares e amigos, ao som de muita música de qualidade”, explica Cinthia Lagranha, coordenadora de marketing do Shopping Jaraguá Indaiatuba. “As pessoas poderão almoçar enquanto acompanham os shows, além de aproveitar nossa opções de compras e entretenimento, um programa completo e divertido para todas as idades”, complementa a coordenadora.

PROGRAMAÇÃO

Para o ‘Menu Musical’, o Shopping Jaraguá Indaiatuba convocou grandes nomes da música regional para agitar os últimos finais de semana de 2012. Neste domingo, 09 de dezembro, o público poderá conferir todo o talento do grupo Choro da Alvorada, que traz o melhor do Chorinho, gênero musical tipicamente brasileiro.

No dia 16 a atração é o M.M.A. Jazz Trio, que promete empolgar os espectadores com um repertório de sucessos do Jazz e da Bossa Nova. O Samba vai invadir o Shopping Jaraguá no dia 23 através das vozes e do domínio instrumental do Duo formado por Guilherme Lamas e Roberto Amaral.

Para fechar o ano em grande estilo e com muita música, no dia 30, a cantora Kika Baldasseirine, que também integra o grupo Mulheres em Acordes, traz um show com o melhor da MPB.

AGENDA DEZEMBRO
09/12 – Choro da Alvorada (Chorinho)
16/12 – M.M.A. Jazz Trio (Jazz e Bossa Nova)
23/12 – Duo Guilherme Lamas e Roberto Amaral (Samba)
30/12 – Kika Baldasseirine (MPB)

SERVIÇO
‘Menu Musical’
Local: Praça de alimentação do Shopping Jaraguá Indaiatuba – Rua 15 de Novembro, 1.200, Centro.
Data e Hora: Todos os domingos das 12h30 às 15h30
Entrada: gratuita

Os Shoppings da Rede Jaraguá integram as Organizações Sol Panamby, conglomerado empresarial que atua nos setores de agronegócio, comunicação, administração comercial e investimento imobiliário. www.solpanamby.com.br

Justiça autoriza cobrança de taxa de estacionamento em shoppings de Salvador

A partir do ano que vem, os consumidores que forem aos shoppings de Salvador motorizados terão um gasto extra. A Justiça liberou a cobrança de estacionamento nos centros de compras da capital baiana.

A determinação do juiz Benedito da Conceição, da 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi publicada no Diário da Justiça da quarta-feira (5).

O magistrado acatou o mandado de segurança da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) contra a Superintendência do Controle de Ordenamento e Uso do Solo (Sucom).

No processo, a Abrasce reivindicou que fosse considerada inconstitucional a Lei Municipal 6.994/2006, que assegura a gratuidade nos estacionamentos dos shoppings da capital baiana, alegando que o município não tem competência para legislar em propriedade privada.

Segundo a Associação, Salvador, cujos shoppings disponibilizam de cerca de 16 mil vagas, era a única capital do País onde o estacionamento em shopping era gratuito. O fim da tarifa coincide com o término da gestão de João Henrique (PP), que se elegeu deputado e prefeito defendendo a gratuidade.

A Sucom terá 30 dias, a partir da data de publicação, para acatar a decisão e implantar as regras da cobrança. O órgão ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Como o Superior Tribunal de Justiça também foi favorável à decisão, o Ministério Público do Estado impetrou um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal questionando a tarifa. Confira AQUI a íntegra da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia.

Clientes em Salvador admitem que estacionam nos shoppings para ir a outros lugares

Quem não conhece alguém que já aproveitou a gratuidade para estacionar no shopping, quando, na verdade, tinha outro destino? É esse usuário que os shoppings pretendem inibir com a cobrança por suas vagas, liberada pela Justiça.

“Não dá para calcular o índice de quem estaciona no shopping e vai pra outro lugar mas, seguramente, é uma quantidade significativa”, diz Edson Piaggio, coordenador na Bahia da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Sincera, a esteticista Tânia Pereira, 42 anos, admite que sempre que precisa ir na Avenida Sete, no Centro de Salvador, não pensa duas vezes.

“Eu estaciono no shopping, fico com medo de estacionar na rua, a insegurança está grande na cidade”, diz ela, para argumentar em seguida: “Mas a gente sempre acaba passando, vendo uma vitrine, se gostar de alguma coisa leva. É só ter um preço bom”.

Esta semana, a Justiça estabeleceu prazo de 30 dias para que a Superintendência de Controle de Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) regulamente a cobrança. Fica o lamento para os clientes, afinal, todos terão que pagar.

“Direto chego no shopping e não encontro vaga. Os estacionamento vivem cheios de carros de gente que deixa e vai embora. Conheço muitos colegas que fazem isso”, conta o aposentado Antônio Dionísio dos Santos Neto, 55, frequentador do Shopping Barra.

O servidor público Itanajara José da Silva, 59, diz conhecer pessoas que deixam o carro no Shopping Iguatemi até por mais de um dia para viajar. “As pessoas atravessam para a rodoviária e viajam. Ou trabalha na Avenida Paralela e vai de carro só até o shopping. De lá pega um ônibus e depois volta”, relata Itanajara.

Para o coordenador da Abrasce, esse problema vai diminuir. “Tenho certeza que os compradores vão ter mais facilidade para achar vagas”.

Dicas

Para o engenheiro agrônomo Aécio Júnior, 45 anos, se o estacionamento será cobrado, é preciso investir em vigilância. “É tudo automático, não tem ninguém cuidando. Se o problema for esse, de gente que para e vai a outro lugar, colocar gente trabalhando iria coibir”, sugere.

Nesse caso, o aposentado Nilson Gregório, 58, que também admite estacionar no Center Lapa quando precisa ir ao centro da cidade, teria que mudar de hábito. Aliás, com a notícia da cobrança, ele já está pensando nisso: “Vou encontrar meus meios de evitar vir no shopping, buscar comércio mais perto de minha casa. Ou vir mesmo no shopping, afinal você acaba quase sempre comprando alguma coisa quando tem algo para resolver e para aqui”.

Nesse jogo das vagas, tem até quem vá a um shopping e para na concorrência. “Às vezes, a gente vem no Center Lapa e o estacionamento está lotado e acaba estacionando no shopping do lado (Piedade)”, revela Hilda Neri.

Procurada, a Sucom informou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão judicial e não se pronunciaria. Já a assessoria do prefeito João Henrique, que deixa o cargo no dia 31, afirmou que ele ainda vai lutar contra a cobrança. “Ele nunca se deu por vencido e, durante os quase oito anos de mandato, saiu vitorioso. Até o último dia, não vai ter a cobrança do estacionamento”, declarou a assessoria.

Na quarta-feira, o juiz Benedito da Conceição dos Anjos, da 7ª Vara da Fazenda Pública, determinou que a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) regulamente a cobrança dos estacionamentos dos shoppings em até 30 dias.A decisão saiu cerca de um mês após a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) solicitar à Justiça a execução provisória da sentença que vem se arrastando desde 2001. Em 2003, a então titular da 7ª Vara já tinha dado ganho de causa aos shoppings, decisão mantida em 2005 pela Câmara Especializada do Tribunal de Justiça da Bahia, e em 2011 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A última tentativa da prefeitura de derrubar o mandado de segurança pedido pela a Abrasce é um recurso extraordinário que aguarda a decisão do Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em João Pessoa, Semob intensifica fiscalização nos shoppings e outros centros comerciais

A Superintendência Executiva Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa vai intensificar, a partir desta segunda-feira (10), a fiscalização no Centro, em Mangabeira e no entorno dos principais shoppings da Capital. O objetivo é reduzir os transtornos no trânsito, coibindo abusos praticados pelos motoristas por causa do aumento de veículos e pedestres em circulação nos locais de compras.

O dispositivo operacional de agentes vai ser reforçado para garantir a mobilidade dos veículos e a segurança dos pedestres nessas áreas, que todo ano registram aumento na circulação viária e disputa por vagas de estacionamento para as compras dos presentes de Natal. Ao todo, serão designados 100 agentes de mobilidade distribuídos nos três turnos, diariamente, priorizando a agilidade do tráfego de veículos em consonância com o espaço do pedestre.

Todo o entorno próximo às lojas mais disputadas, a exemplo da Avenida Dom Pedro I, na altura do Shopping Tambiá, e Anel Externo do Parque Solon de Lucena (Lagoa), terão agentes de mobilidade a pé, em motocicletas e em carros. Também haverá efetivo noturno até o fechamento das lojas e shoppings, tudo para garantir a tranquilidade e fluidez do trânsito e a segurança dos pedestres.

Mangabeira – A Semob vai reforçar, ainda, as equipes que fiscalizam a área de comércio em Mangabeira. Agentes de mobilidade em motociclistas e em carros, além dos agentes a pé, em pontos fixos, estarão diariamente em toda a extensão da Avenida Josefa Taveira e ruas adjacentes, Feirinha e Mercado Público. Com o reforço, a Semob espera garantir um trânsito fluente para os veículos e mais segurança para os pedestres no local.

A fiscalização no fim de semana nos locais com grande concentração de veículos e pedestres terá reforço ainda maior, com pessoal remanejado de áreas que não necessitam de agentes nos sábados e domingos.

Recomendação – A Semob recomenda aos motoristas que evitem ir às compras nos horários de pico, em que já haverá um movimento mais intenso de veículos no sentido dos bairros ou indo à área central. O ideal são os horários intermediários, entre 9h e 11h e das 14h às 17h – e, de preferência, em transporte coletivo ou táxi.

Papai Noel de shoppings é orientado a evitar pôr crianças no colo

Nos centros de compras de São Paulo, como o Shopping Cidade Jardim, crianças já não são bem-vindas no colo do bom velhinho, revela reportagem publicada neste domingo pelo Estadão.”É apenas um cuidado de abordagem”, minimiza a superintendente do shopping, Renata Fava. “A orientação é para que o Papai Noel procure colocar a criança ao lado, em vez de pegar no colo”, comenta a gerente de marketing, Andreia Perini.

Papais Noéis ouvidos pelo jornal foram unânimes em criticar a medida. “Imagine só a frustração da criança, que espera o ano inteiro para correr para o colo ganhar um abraço do Papai Noel…”, diz um deles que, com receio de perder contratos futuros, pediu para não ter seu nome revelado.

Considerado o Papai Noel brasileiro mais antigo em atividade – são 45 anos de profissão -, Silvio Ribeiro, de 63, explica que essa preocupação surgiu depois que um shopping americano foi processado por um pai que fotografou o bom velhinho com a mão sobre a perna de sua filha. Ainda de acordo com o Estadão, especialistas também tendem a ver esse excesso de zelo como uma postura neurótica.

“Não vejo nenhum mal no fato de o Papai Noel botar uma criança no colo”, diz o psicólogo Carlos Eduardo Carvalho Freire, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Por outro lado, ele diz que não acredita que essa proibição possa atrapalhar o lugar do bom velhinho no imaginário da criança.

Campinas lidera ranking em número de shoppings no interior de São Paulo

O aumento do consumo doméstico e do poder aquisitivo dos consumidores alavancaram o interesse dos investimentos em construção de shoppings e colocaramCampinas (SP) como líder no ranking das cidades do interior paulista no setor, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O setor, que agrega nove unidades tradicionais, atingiu a marca estimada em R$ 6,5 bilhões em 2012, de acordo com a perspectiva de tendência de mercado da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic). A expansão de 3,5% da receita será fruto da conclusão de três ampliações e a inauguração de um novo centro de compras, segundo a Acic.

“A região é a mais densa em números de shopping, principalmente pelo poder aquisitivo que ela representa. As administradoras e empreendedores estão atentas para alterar suas operações mantendo a força de vendas de cada shopping”, afirma o diretor de relações institucionais da entidade, Luís Augusto Ildefonso Silva. Em segundo lugar está Santos (SP), seguida de São José do Rio Preto (SP). A estatística é referente ao número de associados da instituição.

Apesar do crescimento, o mercado doméstico está longe da saturação, garante a Acic. “Campinas está entre as dez maiores praças de investimentos do país e apresenta R$ 25 bilhões ao ano de potencial de consumo”, explica a presidente Adriana Flosi. Além disso, a projeção de expansão para até 2020 é de mais oito unidades, de acordo com os estudos realizados pela entidade.

Centro X Shoppings
Os shoppings se instalaram na cidade na década de 1980. Na época, o comércio varejista se concentrava na Rua 13 de Maio e seguia até o Largo das Andorinhas, no centro. O shopping ampliou 40% do total do varejo e contabilizam 170 mil trabalhadores no setor. Na parcela, 30% para o centro expandido e o comércio de periferia, responsável por 25%. Atualmente o setor concentra 280 mil empregos.

“Com a transformação da cidade em centro logístico com entroncamentos de rodovias importantes, aeroporto, indústrias e serviços, tem sido um grande atrativo para atender a região. Isso não enfraquece o centro comercial da cidade, mas de outras cidades da região metropolitana”, avalia Adriana.

Centro X Shoppings
Os shoppings se instalaram na cidade na década de 1980. Na época, o comércio varejista se concentrava na Rua 13 de Maio e seguia até o Largo das Andorinhas, no centro. O shopping ampliou 40% do total do varejo e contabilizam 170 mil trabalhadores no setor. Na parcela, 30% para o centro expandido e o comércio de periferia, responsável por 25%. Atualmente o setor concentra 280 mil empregos.

“Com a transformação da cidade em centro logístico com entroncamentos de rodovias importantes, aeroporto, indústrias e serviços, tem sido um grande atrativo para atender a região. Isso não enfraquece o centro comercial da cidade, mas de outras cidades da região metropolitana”, avalia Adriana.

Justiça libera que shoppings cobrem taxa por estacionamento em Salvador

Os shoppings de Salvador podem começar a cobrar aos clientes pelo estacionamento no centro comercial. A decisão, tomada pelo juiz Benedito da Conceição, da 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico na quarta-feira (5).

De acordo com o TJ-BA, em novembro de 2011, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) entrou com um mandado de segurança contra a Superintendência do Controle de Ordenamento e Uso do Solo (Sucom) pedindo a inconstitucionalidade da Lei Municipal 4.736/93. A lei proíbe a cobrança nos estacionamentos do shoppings da capital baiana. Na ocasião, a juíza Lisbete Maria Santos, também da 7ª Vara da Fazenda, declarou a inconstitucionalidade da lei e concedeu a segurança preventiva à Abrasce.

O Tribunal de Justiça da Bahia informou que a decisão foi mantida pela Câmara Especializada, órgão de 2º grau, cujos desembargadores negaram recurso interposto pela Sucom. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou um recurso especial, que também foi negado. Atualmente, um “recurso Extraordinário tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), com opinativo do Ministério Público Federal (MPF)” para que o pedido seja negado, de acordo com o TJ-BA.

O Tribunal esclareceu que a tramitação do recurso extraordinário não impede que os shoppings comecem a cobrar pelo estacionamento, uma vez que a sentença já foi proferida em 1º grau e matida na segunda instância. Com a decisão da Justiça, a Sucom tem 30 dias para estabelecer regras para a cobrança nos estacionamentos dos shoppings. Caso a ordem não seja cumprida no prazo, a superintendência pode pagar multa diária pelo crime de desobediência.

Em nota, a Sucom informou que até a tarde desta quinta-feira (6) não foi informada sobre a decisão da Justiça oficialmente.

Em entrevista ao G1, o coordenador regional da Abrasce na Bahia, Edson Piaggio, disse que a necessidade da cobrança do estacionamento nos shoppings da capital vem do fato de que muitas pessoas usam os estacionamentos de forma “indevida” e também pelo fato de Salvador ser a única capital do país que não pratica a cobrança, o que ele considera negativo.
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“O shopping era a única inserção em Salvador que não cobrava estacionamento. Todos os edifícios comerciais cobram, clínicas cobram. Não tem nenhum sentido da atividade ser indiscriminada. O que a Justiça fez foi reconhecer a legitimidade da cobrança e a inconstitucionalidade da lei que proibia essa cobrança. Como os prédios comerciais e as clínicas já cobram há muito tempo, essas pessoas [que usam esse serviços] estacionam nos shoppings, muitas vezes de manhã e só tiram à tarde, deixam o carro lá [no shopping] oito, dez horas. Esse foi um dos motivos para coibir esse abuso”, disse.

Ainda de acordo com Edson Piaggio, cada shopping tem a autonomia para definir se quer cobrar pelo estacionamento, o valor que será aplicado e quando a taxa começará a ser praticada.

Shoppings minimizam impacto energético de decoração natalina

Tradição nos meses de novembro e dezembro, a iluminação complementar voltada para as festas de fim de ano está presente em praticamente todos os shoppings do Brasil. Com o objetivo de atrair mais visitantes, a decoração extra impacta no consumo de energia, criando um problema para os administradores e também para o meio ambiente.

Para minimizar este tipo de problema, o Uberlândia Shopping (MG) investiu no uso de itens reciclados. “Teremos um Natal sustentável com 80% do material usado na decoração readaptado do último ano e uma economia de até 90% no gasto de energia”, afirma o gerente de marketing Antônio Augusto Eloy. Já no West Plaza (SP), a decoração natalina será 100% feita com lâmpadas de LED. “Investimos na tecnologia tanto na parte interna quanto na externa, contemplando também o entorno com mais de 150 árvores iluminadas”, o gerente de marketing Alessandra Tiraboschi. “A expectativa é que, com essa alternativa, tenhamos uma economia de 80%”.

Além de consumirem menos energia elétrica, reduzindo a conta de luz em até 50%, as lâmpadas de LED também não geram calor para o ambiente, o que diminui a necessidade de uso de ar-condicionado. Por isso, mesmo custando mais do que as lâmpadas comuns, este tipo de iluminação compensa no final. Outro fator importante é que a tecnologia LED é mais ecológica porque não usa mercúrio e pode ser descartada no lixo comum.

Economia de energia o ano inteiro
Muitos empreendimentos comerciais já estão sendo construídos baseados em projetos que preveem menor uso de energia. É o caso do SuperShopping Osasco, arquitetado para usufruir de luz natural em seus pavimentos. “Temos um skylight que nos permite aproveitar a luminosidade do dia, o que contribui para a redução do consumo de eletricidade”, explica a gerente de operações Vanuza Crema. Entre as ações sustentáveis, no início de 2011 toda iluminação do espaço, composta por lâmpadas halógenas HQI, foi substituída por uma opção mais econômica: as compactas PL. O impacto no consumo de energia foi de 18,2%. Este tipo de lâmpada tem vida útil maior, consome menos energia elétrica e possui luminosidade superior comparada a uma incandescente de mesma potência.

Mesmo os shoppings que já existem há mais tempo, como é o caso do Pátio Paulista (SP), fundado em 1989, podem fazer esforços em prol da redução do consumo. “Temos investido na compra de energia no mercado livre e na substituição dos sistemas de ar condicionado, o que gera economia”, explica o gerente de marketing Silvano de França.