O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, avançou para 0,95% no segundo levantamento de maio. Em mesmo período do mês passado, houve alta de 0,50%. O aumento mais marcado nos preços no atacado influenciou na aceleração.
Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta manhã mostrou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com contribuição de 60% no IGP-M, registrou elevação de 1,19% na segunda prévia deste mês, passando a taxa verificada em igual intervalo de abril, de 0,38%. Dentro do IPA, os produtos agropecuários acabaram 0,80% mais caros e os produtos industriais, 1,32%. Na parcial de abril, esses percentuais eram 0,59% e 0,32%, respectivamente.
Com peso de 30% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve pequena alteração, de 0,50% na segunda medição de abril para 0,45% um mês depois. Houve uma moderação no ritmo de alta no grupo Alimentação, que saiu de 1,57% para 0,56%, refletindo queda nos preços de hortaliças e legumes e adoçantes. Os laticínios subiram menos (4,26% para 2,67%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10% de contribuição no indicador geral, deixou acréscimo de 1,25% na parcial de abril para 0,66% na segunda leitura de maio. Tanto o indicador relativo a Materiais, equipamentos e serviços (0,53%) como o referente à mão de obra (0,81%) verificaram marcas inferiores àquelas da segunda pesquisa de abril (0,75% e 1,80%, na ordem).
O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

