O Brasil é o quarto maior empregador de mão de obra temporária no mundo, com 875 mil contratações diárias, a frente da Alemanha (760 mil) e França (604 mil), segundo a International Confederation of Private Employment Agencies (CIETT), instituição que realizará pela primeira vez no país o Congresso Mundial de Terceirização e Trabalho Temporário, nos dias 27 e 28 de maio, em São Paulo. As três primeiras colocações são ocupadas, respectivamente, por Estados Unidos (2,66 milhões); Japão (1,4 milhão) e Reino Unido (1,22 milhão).
De 1998 a 2008, o número de trabalhadores temporários no mundo praticamente dobrou. Em 2008, ano de referência para o estudo, aproximadamente 9,5 milhões de pessoas (base diária) foram empregadas pelo setor, contra 4,8 milhões em 1998.
Para Vander Morales, presidente do Sindicato das Empresas de Terceirização de Serviços e Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem), entidade responsável pela organização do Congresso Mundial (CIETT 2010) em São Paulo, os números dimensionam a importância do setor para as empresas que buscam dar maior competitividade e qualidade aos seus produtos. “O Brasil ocupar o quarto lugar num ranking com 33 países é a constatação de uma realidade: a Terceirização e o Trabalho Temporário se firmam cada vez mais como atividades modernas, que ampliam a geração de empregos formais, aumentam a competitividade dos países e abrem as portas para os milhões de jovens que necessitam alcançar o mercado de trabalho”, diz Morales.

