A perspectiva para o emprego industrial, que avalia a intenção de contratação e de demissão das empresas para três meses, atingiu em março o segundo melhor resultado desta década e já supera o período favorável ao emprego que antecedeu a crise, revela um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, com base na Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação. A tendência é de que o quadro de trabalhadores nas fábricas volte para o nível pré-crise no segundo semestre deste ano.
Em março, 30,6% das 1.165 indústrias consultadas pela FGV pretendiam contratar mão de obra entre março e maio deste ano e 5,4% planejavam cortes. Nesta década, o resultado só foi superado pelo do mês anterior. Em fevereiro, 31,3% das indústrias planejavam contratações e 3%, demissões em três meses. Quando se olha para um horizonte maior, a pesquisa mostra que a perspectiva do emprego para três meses na média deste ano já supera a média do período pré-crise.

