Destaque de alta do Ibovespa em março, encerrando o pregão desta quarta-feira (31/03) cotadas a R$ 32,90 e com uma valorização acumulada de 25,10%, as ações da Redecard (RDCD3) ganharam evidência por conta da reforma regulatória do segmento de cartões de crédito, que promete ser positiva para o setor. No mesmo período o Ibovespa registrou um avanço de 5,82%, o melhor desempenho mensal do índice desde novembro do ano passado. O anúncio de que a empresa “acredita estar praticamente pronta para implementar a infraestrutura de comunicações com a Visa”, bandeira antes exclusiva de seu concorrente, animou os analistas. “Em nossa opinião, parece haver uma desconexão entre a força dos fundamentos da Redecard e seus moderados múltiplos”, afirmou o analista do Citi, Daniel A. Abut, durante o mês.
A companhia, que atualmente detém um portfólio com 16 bandeiras, marcou para o dia primeiro de julho o início das operações com a Visa. A Redecard esclareceu que já realizou os testes de processamento em laboratório, com a certificação do processo de captura e liquidação financeira já em fase avançada. “Como principal player dessa indústria, e a despeito do fato de um cenário de maior concorrência, a Redecard está unicamente posicionada para se beneficiar deste crescimento”, avaliou o Citi.
Outro ponto que gera otimismo são seus fundamentos, com margens “impressionantes” de rentabilidade e projeções de crescimento, conforme a opinião do Citi. “A companhia tem conseguido se manter forte diante das altas e baixas do ciclo econômico brasileiro”, completa.
Por fim, a equipe de research do banco norte-americano afirma ainda que a Redecard é uma atrativa oportunidade de investimento devido a seu dividend yield ser acima da média do mercado, ao mesmo tempo em que apresenta uma significativa margem de crescimento de seu preço/lucro.

