Conservadoras na hora de investir, as mulheres acabam aderindo à poupança, revelou uma pesquisa realizada pela Sophia Mind com mais de 2 mil mulheres, de 25 a 50 anos.
De acordo com os dados, 54% das mulheres se consideram conservadoras na hora de investir, o que significa que não toleram a possibilidade de perda do patrimônio. Outras 42% se dizem moderadas ou buscam retornos acima da média e, para isso, aceitam algum risco. Apenas 4% das mulheres se mostram arrojadas, o que significa que buscam ganhos na renda variável e suportam risco.
O perfil das mulheres muda de acordo com a região do Brasil, uma vez que, no Sul, 57% são conservadoras, ante 50% no Sudeste. Quando analisada a idade, as mulheres de 25 a 30 anos se consideram mais moderadas (53% deram essa resposta), enquanto as de 41 a 50 anos são mais conservadoras (61% deram essa resposta).
A escolha pela aplicação segue o perfil de investimento das mulheres. Como a maioria é conservadora, não é de se estranhar que a poupança esteja em primeiro lugar, com 73% das respostas. As paulistas investem menos na modalidades (68%), enquanto as nordestinas investem mais (79%).
A renda familiar também interfere na escolha do investimento, uma vez que as mulheres de classe mais baixa preferem a poupança, com 85% delas que deram essa resposta. Além do conservadorismo, outro ponto que leva as mulheres a investir é a praticidade, critério apontado por 26% delas. Elas também prestam atenção ao rendimento (60%) e ao risco (38%). Conforme aumenta a idade, a pesquisa mostra que aumenta a preocupação com o risco nas aplicações financeiras.

