Muito mais do que megalojas, comércio online, catálogos e anúncios na TV, estratégias consolidadas de venda, a Fifa, junto com a Globo Marcas, parceira no licenciamento de produtos oficiais para a Copa do Mundo de 2014, planeja uma ação em massa que pretende espalhar por 100 shoppings do Brasil quiosques oficiais que sejam capazes de abranger ainda mais o contato com o público consumidor, no caso, os torcedores.
“Entrar com uma loja é complicado, pois você nunca sabe se terá um local interessante. Nosso objetivo é ter 100 quiosques espalhados pelo Brasil inteiro nos maiores shoppings do Brasil”, explicou Jorge Luiz Bartolo, diretor da Globo Marcas, durante painel sobre o tema dentro da maior feira de negócios do futebol no mundo, a Soccerex.
“Eles serão padronizados e o gerente poderá entrar em contato com o fornecedor para que possa reabastecer seu estoque sempre que for necessário e de forma rápida. A ideia é que não exista, portanto, os intermediários. O operador logístico controlará a demanda”, completou.
Dentro da estrategia de ampliar o acesso aos produtos de um dos maiores eventos do planeta, a colocação dos quiosques ampliará, de acordo com Bartolo, “a possibilidade de pulverizar e levar a todas as áreas do Brasil esse sortimento de produtos para mostrar o que será o material licenciado do evento”.
O plano de marketing em conjunto com a Fifa tem nas camisetas, jaquetas e roupas em geral a sua grande base de negócios respondendo, pela expectativa, por 47% das vendas. Em segundo lugar estão os brinquedos, com 20%. Neste quesito, entra o mascote do mundial, o Fuleco.
“O mascote é o elo emocional com a Copa do Mundo”, explicou. Produtos como canecas, chaveiros, material escolar, dentre outros, respondem, em menor proporção, pelo montante final do planejamento, que terá o seu grande impulso a partir do natal de 2013.
“Na Copa das Confederações chega uma quantidade de produtos e mais para o final do natal de 2013 viremos com uma gama enorme de produtos. A ideia é aumentar a quantidade aos poucos tomando o cuidado para que não ocorra um excesso de estoque no varejo”, completou o executivo.

