Faturamento do comércio varejista cresce 10,19% em agosto

O comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP) apresentou um crescimento no faturamento real de 10,19% em agosto, comparado a julho. Também houve expansão na comparação de agosto de 2012 com o mesmo mês no ano passado e no faturamento real acumulado no ano, de janeiro a agosto de 2012. Os dados foram divulgados pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba (IFEP-PB).

Entre as 12 atividades pesquisadas, nove registraram expansão no volume de vendas. Os melhores desempenhos foram obtidos nos segmentos de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (26,18%), concessionárias de veículos (20,61%) e combustíveis (10,56%). Por outro lado, houve retrações nos ramos de calçados (-2,35%), tecidos (-1,64%) e vestuário (-0,76%). Ainda nesta base de comparação, o comércio varejista teve alta de 10,56% em termos nominais, ou seja, sem que seja descontada a inflação.

“O bom desempenho das vendas dos setores de eletrodomésticos/ eletroeletrônicos e concessionárias de veículos, neste período, está relacionado à manutenção da redução da alíquota do IPI para a compra de automóveis novos e eletrodomésticos da chamada linha branca”, afirmou o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros.

Na comparação de agosto de 2012 com agosto de 2011, o faturamento real do varejo também apresentou crescimento: 8,57%. Todos os segmentos mercantis pesquisados, com exceção de tecidos (-6,92%) e materiais de construção (-2,72%), apresentaram aumento nas vendas na comparação anual. Os destaques ficaram por conta de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (28,90%), farmácias, drogarias e perfumarias (16,44%), cine-foto-som e óticas (14,18%) e supermercados e mercadinhos (11,54%).

Também houve expansão no faturamento real acumulado no ano. O aumento de 2,77% foi registrado na comparação janeiro – agosto de 2012 contra janeiro – agosto de 2011. Os melhores desempenhos ocorreram nos ramos vestuário (14,71%), cine-foto-som e óticas (11,19%), farmácias, drogarias e perfumarias (9,14%) e móveis e decorações (8,66%). Em contrapartida, houve retrações nos segmentos de concessionárias de veículos (-5,25%) e tecidos (-2,22%).