Comer fora de casa já está 4,26% mais caro neste ano, conforme mostram os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em 12 meses terminados em junho, o consumidor que possui o hábito já está desembolsando 8,08% mais que no período anterior.
Dentro do item alimentação fora do domicílio, a refeição principal (almoço) registra alta acumulada no ano de 4,39%. Porém, a maior elevação foi verificada no cafezinho, cujo preço aumentou 6,79% neste ano. O menor aumento foi o do café da manhã, que apontou uma variação de 1,69%.
Quando analisado o período de 12 meses terminado em junho, por sua vez, o destaque fica com o aumento de preços do cafezinho, que pesou 10,94% a mais no bolso do consumidor, seguido pelo refrigerante e água mineral (8,94%) e refeições (8,92%). Na análise mensal, a alimentação fora de casa registrou variação de 0,83%, principalmente por conta do aumento dos preços da refeição e da cerveja, que variaram 0,95% e 0,85%, respectivamente. Os preços do cafezinho, por sua vez, ficaram praticamente estáveis (+0,03%).
Neste ano, consumidores de Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram os mais penalizados pelo aumento de preços ao comer fora de casa. Os mineiros também sentiram uma das maiores altas no período de 12 meses. Nesse período, Fortaleza também foi destaque.
No domicílio, Curitiba é a capital onde os preços estão mais elevados, com alta acumulada no ano de 7,89%, acima da média nacional, que registrou aumento de 6,01%. Ainda considerando o índice geral, em 12 meses, a alimentação feita em casa ficou 4,81% mais cara e, no quinto mês do ano, frente a abril, houve deflação de 1,06%.

