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Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola
e pickles num pão com gergelim. Você já ouviu – e,
provavelmente, já experimentou – a “fórmula” mágica do
hambúrguer mais famoso e consumido ao redor do mundo.
Alavanca para o sucesso do McDonald´s, o Big Mac foi
criado em 1967 por Jim Delligatti, um franqueado da rede.
Incorporado ao menu fixo da lanchonete, ganhou o mundo.
Seu sucesso alçou o McDonald´s à liderança no segmento
‘alimentação fora de casa’ e contabiliza 700 restaurantes no
Brasil – são 33 mil no mundo, distribuídos em 119 países.
Acha pouco? Pois o famoso hambúrguer virou, inclusive,
índice econômico – a partir do seu preço, calcula-se a (des)
valorização de uma moeda em relação ao dólar.
Apesar da identificação do lanche com a cultura norte-
americana, o hambúrguer – a carne, quase sempre bovina,
ÍCONEDOFAST FOOD, HAMBÚRGUERGANHAROUPAGEM ‘PREMIUM’
A nova geração
de Hambúrgueres
moída, cozida e grelhada, geralmente servida entre duas fatias
de pão – só chegou ao país pelas mãos de imigrantes alemães,
originários de Hamburgo (daí o nome). Sua história remete ao
fim do século XVII, quando tribos nômades da Ásia Ocidental
passaram a temperar a carne bovina, finamente picada, a fim de
evitar que perecesse. A iguaria teve aceitação quase imediata
do povo, que o consumia sem aquecimento ou cozimento.
A receita chegou aos marinheiros alemães que passavam
pelo Báltico. Eles, entretanto, torciam o nariz para a carne
crua e tiveram a ideia de cozinhá-la antes de comer. A sacada
rapidamente se espalhou por diversos ‘portos’, e ganhou o
incremento de molhos, condimentos e diversos complementos
num pulo. Passados mais de três séculos, o hambúrguer faz
parte do cardápio de diversos povos – inclusive, daqueles com
paladar mais sofisticado.