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“As lâmpadas incandescentes consomem 100% da energia
que gastam. Assim, uma lâmpada de 60W, por exemplo,
consome 60W de energia elétrica gerando, também, uma
quantidade imensa de calor”, afirma o CEO da Avant,
Gilberto Grosso. Ele faz a comparação com os modelos
fluorescentes: “já a econômica de 15W consome 15W de
energia elétrica e ilumina tanto quanto uma incandescente
de 60W, gerando menos calor no ambiente. É por isso que
uma compacta fluorescente é 75% mais econômica que uma
incandescente”, frisa.
Em lojas e shopping centers as lâmpadas mais usuais são
as halógenas, e as metálicas quando o desejo é ter uma
iluminação mais brilhante e decorativa. “A tecnologia
que perdurou por gerações sai do mercado e cede lugar
aos produtos com novas soluções energeticamente mais
eficientes, como as fluorescentes compactas, halógenas e os
LEDs, que possuem alto valor agregado em sustentabilidade
e economia”, afirma Fabio Delavy, gerente de vendas da
OSRAM para soluções com LED.
A Polishop, por exemplo, optou pelo uso de lâmpadas do tipo
LED´s no novo projeto de iluminação da loja no Shopping
União, em Osasco (SP), a mais moderna da rede.
A OSRAM foi a fornecedora das mais avançadas tecnologias,
que incluem diodos emissores de luz. Além da beleza, será
possível economizar uma grande quantidade de energia no
ambiente com as novas soluções. “A utilização dos LEDs
gerou um consumo de energia elétrica 40% inferior ao que
seria feito com lâmpadas tradicionais, uma economia de
12kWh”, calcula Delavy.
Outra opção que reduz o consumo energético é a utilização
de espelhos refletores. Seu alto índice de reflexão – perto
dos 95% vem da geometria curvada e do espelho liso, que
potencializam a distribuição dos raios de luz. As luminárias
são associadas a um projeto luminotécnico personalizado
desenvolvido para cada ambiente.
A novidade é exclusiva da empresa Luminae, que consegue
reduzir em até 80% os gastos de seus clientes – redes de
supermercados e varejistas – com energia, garantindo a
qualidade de iluminação. “É a única empresa nacional do
setor que atende a todos os requisitos de eficiência exigidos
por certificações internacionais de sustentabilidade como o
Atualmente o Brasil consome cerca de 100 milhões de
lâmpadas fluorescentes. A expectativa é que o número
triplique, já que a proibição sobre as incandescentes irá
retirar mais de 300 milhões de unidades do mercado.
Entretanto, 94% das lâmpadas fluorescentes terminam suas
vidas em lixões. Isso é péssimo para a saúde de todos, pois
elas contêm mercúrio, metal extremamente tóxico.
Ainda não existe uma lei atribuindo a responsabilidade de
reciclagem das lâmpadas aos fabricantes ou usuários, mas
algumas empresas produtoras dispõem de programas próprios
de coleta e reciclagem dos utensílios. “As lâmpadas coletadas
pela Avant são quebradas e uma sistema de exaustada forçada
captura o mercúrio. Os componentes metálicos também
são separados. O vidro é descontaminado e reutilizados na
fabricação de novas lâmpadas”, explica Grosso.
No caso da substituição pelas lâmpadas LED, além da
eficiência energética o varejista ganhará uma consciência
tranqüila. Isso porque o produto não emite raios
infravermelhos e ultravioletas, é resistente a vibrações
e impactos, não emite calor – reduzindo o uso de ar
condicionado, por exemplo. E não possui materiais pesados
como mercúrio – o que garante o descarte seguro no meio
ambiente, sem o risco de contaminação. “O preço de uma
lâmpada de LED é mais alto, mas o modelo que substitui uma
incandescente de até 40W, por exemplo, consome apenas 8W.
Ou seja: cinco vezes menos”, avalia Delavy. Além disso, sua
vida útil de 50.000 horas e a economia de energia de até 90%
fazem com que o LED gere benefícios constantes. “Outros
benefícios são o direcionamento preciso da luz, brilho intenso
e baixos custos com manutenção. É importante ter atenção ao
índice de reprodução de cores na exposição dos produtos a
serem vendidos, principalmente no local em que a decisão de
compra é tomada”, finaliza o profissional da Osram.
ECONOMIA SUSTENTÁVEL
RECICLAGEM
Green Building, organização com o objetivo de fomentar a
indústria de construção sustentável. Assim, além de contribuir
para a preservação do planeta, a Luminae faz com que os
seus clientes se desenvolvam de forma mais sustentável”
afirma André Ferreira, diretor executivo da Luminae.